Álvaro Amaro é «como a “troika”, vem de fora», quem o diz é José Igreja. Esta noite, o candidato socialista à Câmara da Guarda escolheu o «candidato do Governo» como alvo principal da sua intervenção no comício da Praça Velha.
O advogado lembrou que o atual Governo «só vai fazer metade» do Hospital Sousa Martins e «não quer» um novo Hotel Turismo, além de ter parado a linha da Beira Baixa e adiado a construção do novo quartel da GNR. «Não contamos com eles para nada», afirmou. José Igreja considerou também que o candidato da coligação PSD/CDS-PP «vem de Coimbra, de Gouveia, nem se sabe. O que se sabe é que qualquer lugar lhe serve».
O socialista aproveitou ainda para ironizar sobre declarações recentes de Álvaro Amaro, segundo o qual na Guarda houve «mais de cigarra que de formiga». Nada de mais errado para José Igreja, que recordou que «Gouveia perdeu 13 por cento da população nestes últimos anos, a Guarda apenas três. Gouveia tem uma das taxas de desemprego mais elevadas do distrito. Cigarra ele, formiga nós», exclamou.
Num comício que ficou aquém das expetativas dos socialistas em termos de mobilização, António José Seguro apoiou a ideia de Igreja candidatar a Guarda a Património Mundial da Humanidade: «Se a Guarda o vier a ser será falada no mundo inteiro e virão mais turistas para conhecer a cidade, deixando euros nos hotéis, nos restaurantes e no comércio. Com isso, haverá mais emprego na Guarda», afirmou o líder do PS, que de seguida rumou à Covilhã para um comício de Vítor Pereira.
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