“EM POLÍTICA, TUDO SE PODE DISCUTIR:OS HOMENS SEM OS OFENDER,AS COUSAS SEM AS PREJUDICAR.”
“A POLITICA É A MORAL DOS ESTADOS, COMO A MORAL É A POLITICA DOS CIDADÃOS.”
COLLECÇÃO de “PENSAMENTOS, MAXIMAS E PROVERBIOS”, CONSELHEIRO, José Joaquim Rodrigues de Bastos. ANO DE 1854
No dia 5 de Outubro de 1998,o Senhor Presidente da Republica Portuguesa, Dr. Jorge Sampaio (que para nós, é ainda o mais alto Magistrado de Portugal),afirmou:
“Interesses corporativos não se podem sobrepor ao interesse Nacional.”
Já lá vão quatro anos e… é o que todos vemos!
“Nem todos os compromissos são admissíveis e tolerância não pode ser sinónimo de laxismo”
Já lá vão quatro anos . . . e a situação piora!
“Nenhum de nós pode assistir indiferente ao avolumar do fosso terrível entre eleitores e eleitos”
Já lá vão quatro anos . . . já não há fosso, começa a criar-se um vulcão que poderá entrar em ebulição quando menos esperamos !
Porquê? Porque todos os dias vemos, lemos e ouvimos que está enraizado em Portugal uma total inversão de valores, que não há coragem para travar o aparecimento, ou manutenção, de uma certa geração de políticos que na escrita corajosa do Dr. Pacheco Pereira os define como manhosos, truculentos, que usam a conspiração, a fonte anónima, a intriga, a mentira(dizemos nós) para singrarem no “aparelho” da cor que gostam e onde estão matriculados, enriquecendo com uma velocidade vertiginosa que só Deus sabe donde vêm os proventos, ao mesmo tempo que tudo fazem para extinguir a classe média pagante( classe essa a que pertenceram, pois brazonados há muito poucos) além de ignorarem ,por comodismo, a pobreza existente. E, se sabem, fazem tudo para esconder esta chaga social , que aumenta a olhos vistos, tendo já chegado ao ponto de haver a “POBREZA ENVERGONHADA”!
É urgente, muito urgente, que as Mulheres e Homens dignos, com cultura e estofo político, com sensibilidade,(e são a maioria) que pertencem ao actual Governo saibam dar um murro na mesa; que moralizem a sociedade; tenham especial atenção às fugas (?) de informação quase todas canalizadas para os mesmos Semanários (segundo o Dr. Pacheco Pereira, no seu artigo “Debate do PS e unanimismo do PSD”,serão o “Expresso”,o “Semanário” ou o “DIABO”); acabarem de vez com a evasão fiscal, sem “paninhos quentes”que nada resolvem; obriguem os alunos das Universidades publicas e privadas, que se passeiam em bólides de alta cilindrada, a pagarem propinas, detectando as fraudes no acto de inscrição, recorrendo aos Serviços de Investigação da P.J. se for caso disso externo. ; publiquem com a máxima urgência as LEIS ORGANICAS DOS MINISTÉRIOS, pois já lá vão três anos e como nada mudou, não há dirigente conscencioso que aguente tal estado de indefenição por muito mais tempo; finalmente prestigiem Portugal a nível
Há que parar com tanta pouca vergonha custe o que custar!
E, se nas próximas eleições Legislativas o Povo não votar na actual Coligação, ou nos Partidos que a constituem, de forma a não poderem constituir Governo, não se importem pois ficarão com a consciência tranquila de terem tirado Portugal do “Buraco financeiro do P.S.”, terem conquistado de novo a credibilidade de Portugal no seio da C.E.E, evitaram que nos tornássemos terceiro-mundistas,e esperamos com esperança que consigam meter nos eixos as diversas Corporações que por aí proliferam,procurando influenciar e atrasar, possivelmente, decisões urgentes para salvar Portugal da bancarrota, pois a classe média já não suporta mais encargos fiscais e os que deviam pagar mais, esquecem-se(?) de o fazer,
Podeis crer que os Portugueses conscientes, que não abdicam dos seus valores e ideais, que detestam esta forma trauliteira de fazer politica,com pedidos diários de inquéritos Parlamentares que a nada conduzem(vejam-se os resultados das não sabemos quantas Comissões de inquérito sobre a queda do avião sobre Camarate, ou mais curto no tempo, os resultados sobre a famosa Fundação para a Prevenção e Segurança…)o uso quase diário do novo “slogan”(tão querido de algumas Televisões e alguns políticos) que é “DEMISSÂO IMEDIATA”,enfim um sem numero de actos circenses, podeis crer, dizíamos nós, que vos ficaremos gratos por terem conseguido establecer ORDEM e PROGRESSO neste “País à beira Mar plantado.”
Até sempre!
Por: António Moraes