Arquivo

Aguiar da Beira consuma reviravolta em dez minutos

Sporting da Mêda foi a primeira equipa a marcar, mas atletas de Totá conseguiram regressar às vitórias

A contar para a 14ª jornada do Distrital da Guarda, o Aguiar da Beira, terceiro classificado, recebeu e venceu no último domingo, o quarto, a apenas dois pontos, o Sporting da Mêda. Perspectivava-se assim um bom jogo de futebol, o que de resto acabou por acontecer, pois quem ganhasse ficaria isolado na terceira posição.

A equipa da Mêda entrou melhor e chegou à vantagem logo aos 6’. Foi um golo muito esquisito, num remate enviesado de Nuno Carvalho, a rasgar a defesa, onde ninguém conseguiu interceptar o esférico e, na confusão, Carlitos nada pôde fazer. Os primeiros 20 minutos pertenceram à equipa forasteira, que criou várias oportunidades para dilatar a vantagem. Aos 10’, Guerra, com a baliza aberta e isolado, rematou ao lado do poste. Dois minutos depois, num livre perigoso, Tiago obrigou Carlitos a fazer uma excelente defesa. Aos 17’, após a marcação de um canto, o guardião aguiarense defendeu mas o esférico sobrou para Nuno Carvalho que, não contando com a oferta, falhou o remate. A equipa de Totá, que não entrou tão bem no jogo, foi aguentando a pressão dos visitantes e começou a equilibrar e a trocar melhor a bola. Deste modo, aos 21’ deu o primeiro sinal de perigo para a baliza de Paulo Jesus, que desviou com a ponta dos dedos um remate de Celso. Aos 28’, mais uma grande oportunidade para os caseiros. Numa jogada algo confusa, Nuno Gomes, perto da linha de golo, rematou fraco. Para fechar a primeira parte, aos 41’ terá ficado por marcar uma falta, que nos pareceu nítida, sobre Celso dentro da grande área. O avançado aguiarense foi carregado pelas costas, mas Carlos Gomes nada assinalou.

No reatamento, a equipa da casa manteve o mesmo pendor atacante, embora jogasse em muitas ocasiões com a bola no ar, o que dificultou o bom desempenho dos dianteiros. Mas quando a bola saía controlada da defesa, o meio-campo brilhava e as estrelas da frente iluminavam-se. Assim, aos 50’, Nuno Gomes, de cabeça, levou o esférico a bater na parte superior do poste da baliza medense. Na resposta, na marcação de um livre aos 53’, Nuno Carvalho fez um grande remate, mas a bola saiu rente ao poste. A partir daqui, o mais importante passou-se de dez em dez minutos. Aos 63’ aconteceu o empate, após falta sobre Celso no alinhamento da grande área. Chamado a converter, Agostinho colocou a bola fora do alcance de Paulo Jesus. Dez minutos depois veio a vantagem para o Aguiar, graças a um golo espectacular e de “raiva” de Tino, após a marcação de mais um livre por Agostinho. O terceiro chegou aos 83’. Na sequência de novo remate de Agostinho, Rock, ao tentar desviar a bola, foi infeliz e introduziu a bola na sua baliza, estabelecendo assim o resultado final em 3-1. A equipa de arbitragem, chefiada por Carlos Gomes, fez um trabalho positivo, com excepção de alguns erros técnicos e a pretensa grande penalidade não assinalada a favor do Aguiar, mas tem o benefício da dúvida por estar mais perto da jogada.

Pedro Sousa

Sobre o autor

Leave a Reply