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Agricultores em protesto pelo distrito

Associação entregou Carta Reclamativa junto de várias autoridades

Desagradada com a conjuntura que caracteriza o país e o mundo rural, a Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) tem em curso uma Jornada de Reclamação e Protesto. A acção arrancou no início da semana, com a entrega de uma Carta Reclamativa junto de Maria do Carmo Borges, governadora civil da Guarda, e de D. Manuel da Rocha Felício, bispo diocesano. O protesto alastrou-se depois a várias autarquias da região, tendo o mesmo documento sido entregue a Álvaro Amaro (edil de Gouveia), José Monteiro (Celorico da Beira), Joaquim Valente (Guarda), António Ruas (Pinhel), culminando hoje junto de Fernando Andrade (Aguiar da Beira) e Júlio Sarmento (Trancoso). Os agricultores contestam o aumento do preço dos combustíveis e pedem aos responsáveis políticos que actuem na «criação de mecanismos expeditos de escoamento para os produtos, combate à especulação de preços dos bens alimentos e maior controlo à importação e redução das contribuições mensais para a Segurança Social». António Machado, presidente da ADAG, pretende alertar para os «problemas graves que a agricultura familiar do distrito está a passar». O responsável associativo acredita que a agricultura familiar «está em risco de desaparecer» devido a políticas erradas, e a «atitudes negligentes». Por exemplo, num produto emblemático da região, o Queijo da Serra, verifica-se um «crescente abandono de produção da matéria-prima» devido ao decrescer dos valores oferecidos pelo leite, denuncia António Machado.

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