No passado dia 1 de outubro foi aprovado em reunião extraordinária da Câmara Municipal da Guarda (CMG) o pedido de adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), que constitui uma linha de crédito a 14 anos em troca do cumprimento de um rigoroso plano de contenção de custos e aumento de receita.
Um verdadeiro programa de ajustamento financeiro, como o que está a ser cumprido a nível nacional e cujos resultado são dos conhecimento de todos. Entre os pormenores conhecidos deste plano estão a redução do quadro de pessoal em 25 funcionários e o aumento de tarifas. Ao tomar conhecimento deste plano procurei-o, naturalmente no sítio online da CMG. Em vão. Bem li a ata da reunião em busca de uma referência que fosse aonde estaria o plano ou quando seria posto à disposição dos cidadãos. Debalde. Do escrutínio das informações financeiras publicadas pela CMG não tirei se não ampliados receios quanto ao que constituirá esse Plano. Por fim, decidi-me a contactar por email o senhor presidente da CMG. Também nisto fui infrutífero. Da CMG nem uma informação obtida sobre um Plano que quase parece que não diz respeito aos cidadãos da Guarda.
Seria de esperar que a CMG procurasse envolver todos os cidadãos num diálogo construtivo ou, no mínimo dos mínimos, que procurasse informá-los como é, aliás de lei (Lei nº46/2007 de 24 de Agosto – http://dgarq.gov.pt/files/2008/09/46_2007.pdf). Todavia, da CMG nem uma palavra.
Supõe-se que devem querer que os cidadãos saibam apenas quando for facto consumado.
* Título da responsabilidade da redação
Ruben Dias, Guarda, carta enviada por email
