Mais de 600 participantes marcaram presença na segunda edição das Jornadas de Feridas, organizadas na quinta e sexta-feira, no TMG, pelo Grupo de Trabalho de Uniformização do Tratamento de Feridas da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, em parceria com a Escola Superior de Saúde do IPG.
A iniciativa contou com intervenções de personalidades de reconhecido mérito nacional e internacional na área da prevenção e tratamento de feridas. Os promotores referem que o objetivo destas Jornadas foi realizar «um espaço privilegiado mais alargado à comunidade em saúde do distrito» sobre esta temática. «As feridas, e nomeadamente as úlceras por pressão, são um problema de saúde pública cuja abordagem exige a intervenção de profissionais de saúde, organizados em equipa multidisciplinar, e uma abordagem eficaz ao indivíduo com ferida ou em risco de a vir a contrair ultrapassa os cuidados prestados nos hospitais e centros de saúde», acrescentam.
Durante dois dias partilharam-se conhecimentos sobre como prevenir, diagnosticar, controlar e combater a infeção na ferida; como melhor tratar a úlcera por pressão e o pé diabético. A valorização da dor, os cuidados com a ferida oncológica e as “feridas do século XXI”, em que as tatuagens e os “piercings” foram assunto, foram outros dos temas abordados. Participaram colaboradores de instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e de lares de terceira idade da região, bem como estudantes, enfermeiros, médicos, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. A terceira edição das Jornadas de Feridas vai regressar em 2018, anunciou a organização.
