Mais de 450 pessoas marcaram presença na recolha de medula óssea promovida pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG) na semana passada para ajudar Manuela, ex-aluna e mãe de um estudante do IPG, que precisa de um dador compatível.
Nem as condições adversas do último sábado “assustaram” os cidadãos, que não quiseram faltar à chamada feita nas redes sociais e nos diversos meios de comunicação. Rui Badana, filho de Manuela, admitiu ter ficado «surpreendido, apesar de saber que é uma cidade solidária. Sobretudo hoje [sábado] com estas condições climatéricas, é muito bom ver que as pessoas vêm em tão bom número», destacou. Para o jovem, a ação é importante «não só pela causa da minha mãe, mas também para ajudar outras pessoas que possam vir a precisar», lembrou. A iniciativa, que uniu instituições e pessoas da Guarda numa causa comum, só foi possível «graças ao apoio do IPG e de outras empresas», salientou. O estudante reiterou a importância da adesão, agradecendo «a quem tornou isto possível; não apenas à organização, mas a todos aqueles que contribuíram».
Rosa Caramelo foi uma das pessoas que se deslocou ao IPG no sábado, movida por uma vontade não só cívica mas também pessoal: «Já sou dadora de sangue há muitos anos, mas desta vez vim porque há um elemento da minha família que também precisa de um dador e estamos particularmente sensíveis a este problema», declarou. A dadora destacou o esforço de Rui Badana, «que tem sido incansável e faz com que se venha ainda com mais força». Já Paulo Peres estreou-se nestas andanças: «Nunca tinha participado numa ação destas e julgo que é importante. Vim pela divulgação e por ser uma iniciativa de caráter solidário», afirmou.
Além da recolha de medula óssea, houve também uma colheita de sangue que contou com a participação de cerca de 350 pessoas. De resto, se a estes dados somarmos os resultados da recolha efetuada em Fornos de Algodres no domingo, a ação permitiu acrescentar mais cerca de 550 novos potenciais dadores de medula e obter 420 dádivas de sangue.