Está desbloqueada a instalação na Guarda do Comando Nacional da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, cujo estandarte deverá ser entregue brevemente à cidade.
O presidente da Câmara anunciou na semana passada a transferência da delegação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para as antigas instalações da extinta Junta Autónoma de Estradas na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, usadas atualmente como armazéns da autarquia. A mudança vai permitir a vinda daquele Comando da UEPS para o edifício outrora usado pela Infraestruturas de Portugal. Segundo Carlos Chaves Monteiro, as várias entidades envolvidas chegaram a um entendimento na semana passada. «Todas as obras de requalificação e de readaptação dos imóveis necessárias para os dois serviços são da responsabilidade do município», adiantou o autarca.
O edil guardense anunciou também que Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda vai transitar para o edifício da Associação Comercial, no centro histórico, adquirida recentemente pelo município, o que permitirá recuperar a função inicial da antiga residência de estudantes da Gulbenkian na Rua António Sérgio. O imóvel será disponibilizado ao Politécnico local mediante protocolo a celebrar com a autarquia, que também aqui assumirá os encargos com a adaptação dos dois espaços às suas novas funções.
«A nossa estimativa é que as obras nestes três edifícios destinados ao CDOS, IMT e UEPS possam acontecer no prazo máximo de um ano, senão antes, pois há máxima urgência nestas mudanças», referiu Chaves Monteiro. «O objetivo é melhorar as instalações para estes organismos melhorarem os serviços que prestam à população», acrescentou o presidente da Câmara. Na segunda-feira, o município também deliberou ceder, pelo prazo de 50 anos, um prédio urbano, situado na avenida Dr. Afonso Costa, à delegação local da Cruz Vermelha Portuguesa. A reunião quinzenal do executivo voltou a ficar marcada pela troca de acusações entre Chaves Monteiro e Sérgio Costa, vereador do PSD sem pelouros, a tal ponto que a eleita do PS, Cristina Correia, viu-se obrigada a «chamar a atenção» aos sociais-democratas por estarem «constantemente em troca de acusações». A vereadora da oposição terá mesmo pedido que ambos «tivessem mais respeito pelos presentes» e sugeriu, com ironia, que «as guerrilhas são para serem feitas nos bastidores e não em reuniões de Câmara».