Isabel Mateus lançou na sexta-feira, em Braga, o livro “Janela Indiscreta- Crónicas da Emergência”, que reúne textos escritos pela professora da Universidade do Minho, natural da Guarda, inicialmente no Facebook desde o dia da declaração do estado de emergência, a 18 de março.
Com prefácio de Fernando Pinto do Amaral, também professor universitário de Literatura, escritor e poeta, as crónicas correspondem a três temporadas (45 dias), mais duas do “estado de calamidade”, e mostram «o cansaço e o reencontro com o mundo», disse a autora a O INTERIOR. Isabel Mateus adianta que foram escritas por causa da pandemia, mas são «uma espécie de diário íntimo e de ensaio, na tentativa de ler os sinais e as imagens que diariamente nos iam chegando. De me ler também, é certo, nesses sinais». «A crónica pareceu-me suficientemente livre para dizer a estranheza e a instabilidade destes dias em confinamento», acrescenta. Isabel Mateus é professora de Literatura Portuguesa na Universidade do Minho. “Janela Indiscreta- Crónicas da Emergência” tem 313 páginas e conta com ilustrações do pintor espanhol Miguel Elias.