Pinhel foi o município que mais subiu no último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre os níveis de risco de contágio por Covid-19 divulgado no início desta semana.
O concelho registou o maior aumento no país do número de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias — uma subida de 822 casos — no espaço de uma semana, de 2 para 8 de dezembro. Em consequência, Pinhel “saltou” de risco elevado para o nível de extremamente elevado, sendo o único município da região com esse “estatuto”. No sobe e desce dos níveis de risco, o boletim da DGS revela mais uma subida, a de Figueira de Castelo Rodrigo (412 casos), que passou de risco elevado para muito elevado. Neste nível permanecem Aguiar da Beira (64), Belmonte (-437), Covilhã (-96), Guarda (-49) e Seia (-113). Estes sete concelhos ficam sujeitos a medidas mais restritivas como o recolher obrigatório entre 23 horas e as 5 horas da manhã e a proibição de circulação na via pública e encerramento de estabelecimentos comerciais entre as 13 horas e as 5 horas aos fins de semana e feriados. O comércio está também obrigado a fechar a partir das 15 horas em véspera de feriados, quando for o caso, o teletrabalho é obrigatório, e durante os dias da semana encerram às 22 horas, sendo que os restaurantes e equipamentos culturais poderão fazê-lo às 22h30.
Almeida (-35), Celorico da Beira (-43), Fundão (-8), Trancoso (0) e Vila Nova de Foz Côa (-123) permanecem no nível de risco elevado, para o qual desceram Gouveia (-32), Manteigas (-300) e Sabugal (-189), que eram de risco muito elevado no boletim anterior. No fundo da escala, a do nível de risco moderado, Fornos de Algodres (89) passou a contar com a companhia da Mêda (-66), que era de risco elevado. A nível nacional, os dados sobre taxa de incidência de casos acumulados entre 25 de novembro e 8 de dezembro indicam que há menos dez concelhos em que o número de casos registados foram inferiores a 960 por 100 mil habitantes.