O setor imobiliário e da construção civil da Guarda uniu-se contra a Câmara da Guarda e na próxima semana vai tomar uma posição pública muito crítica da atuação do serviço das obras.
Empreiteiros, promotores imobiliários, engenheiros civis, arquitetos e empresas mediadoras juntaram-se para lançar um manifesto em que criticam a «inoperância» daquele serviço municipal. «Processos que não deviam demorar mais de dois meses, na Guarda levam quatro ou cinco anos», exemplifica Luís Aragão, engenheiro civil e um dos signatários.
Em declarações a O INTERIOR, o também deputado municipal do PSD, que já levou o assunto «a várias Assembleias Municipais», acusa os técnicos da Câmara de não cumprirem os prazos legais para a emissão de licenças e de outros documentos e da sua resposta ser «sempre negativa».
«Esta situação é um travão ao desenvolvimento do concelho, com prejuízos para todos, município incluído», garante o técnico, segundo o qual «a desculpa da Covid serve para tudo, mas o que está a acontecer é muito pior porque tem a ver com a má vontade das pessoas e vem de há muitos anos».
Segundo Luís Aragão, «do tempo de Joaquim Valente para cá foi sempre a piorar e agora é insustentável. Pelo meio, com Álvaro Amaro, foi criada a “via verde” para os empresários, mas até isso só funcionou durante uns meses e foi logo boicitada», queixa-se.
«Os técnicos da Câmara acham que são poucos, nós achamos que são demais e que trabalham em roda livre», critica Luís Aragão. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.