P – Num ano sem Feira de São Bartolomeu, a Câmara decidiu organizar dois fins de semana de mercados. Como vai ser?
R – É com tristeza que, pela primeira vez desde que nos recordamos, que não se vai realizar a Feira de São Bartolomeu, que é a feira franca mais antiga do país. Foi criada em 1273 pelo rei D. Afonso III, já lá vão 747 anos e, provavelmente, este é o primeiro que não se realiza. Mas em primeiro lugar está a saúde das pessoas, o salvar vidas e controlar esta pandemia. Por isso apostamos apenas nos mercados semanais, que voltámos a realizar desde maio, todas as sextas-feiras. Neste caso serão três dias seguidos de mercado já este fim de semana e no próximo.
P – Além do mercado habitual, vai haver mais setores?
R – Serão mais dois: a maquinaria agrícola, porque os agentes manifestaram muito interesse em participar – temos sete a oito stands inscritos; e os automóveis. São dois setores muito importantes e ficarão no campo da feira, onde costumavam ficar durante a Feira de São Bartolomeu. Entendemos realizar este formato após reunir com a delegada de saúde, a GNR e a proteção civil e concluímos que os mercados têm estado a correr bem, não tem havido contaminação nem outros problemas. Aliás, desde 12 de abril que não registámos mais nenhum caso de Covid-19 no concelho de Trancoso porque as pessoas também estão a cumprir as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde, usando a máscara e cumprindo o distanciamento social. Isto tem estado a correr muito bem e estes dois fins de semana vão decorrer de forma muito semelhante ao mercado semanal.
P – Quantos feirantes vão participar?
R – Para além da centena de feirantes que participam habitualmente, teremos esses oito stands da maquinaria agrícola e uns cinco já inscritos nos automóveis. O campo da feira vai estar composto e haverá todas as condições sanitárias e de instalação.
P – Os feirantes vão ter isenções ou descontos nas taxas? Que medidas estão previstas?
R – Sim. Isentar todos os feirantes do mercado semanal foi uma das medidas que tomámos no segundo trimestre e que prolongámos em julho, agosto e setembro. É uma medida que também vigorará nestes fins de semana de mercado alargado. Durante estes seis meses também isentámos o pagamento das esplanadas e das rendas das lojas comerciais de que a Câmara é proprietária, assim como isentámos também as taxas de resíduos sólidos urbanos para todos os munícipes durante estes dois trimestres.
P – Acha que os mercados semanais têm estado a correr bem do ponto de vista comercial? As pessoas têm aderido ou nota algum receio nos vendedores e nos clientes?
R – Tem sido uma atividade muito importante para a economia de Trancoso porque estamos a viver a maior crise das nossas vidas. Há setores que levaram um corte brutal nos meses de março, abril e maio. Quando voltámos a abrir de forma faseada o mercado semanal notámos que foi muito importante para os agentes económicos locais e a sexta-feira voltou a ser um dia em que há algum movimento em Trancoso. Também temos um espaço excelente, o que permite às pessoas cumprir algum distanciamento. A Câmara tem feito um esforço muito grande para controlar um pouco as entradas de todos os setores, quer na praça municipal, quer nos campos da feira, onde há também uma sinalética apropriada e dispensadores de gel desinfetante. A sexta-feira já se reflete no comércio local.
P – Trancoso depende um pouco dessa atividade… Este é também um contributo do município para dinamizar a economia local?
R – É importante. Como disse, estamos a atravessar uma crise brutal e temos que ir pouco a pouco para voltar à normalidade.
P – Está apurado o impacto económico da pandemia no concelho de Trancoso?
R – Temos apenas alguns indicadores, por exemplo, a nível de movimentos bancários nos multibancos e de contactos com os comerciantes, os proprietários de restaurantes, bares e cafés e com a AENEBEIRA. Sabemos o que estão a passar com quebras da ordem dos 60 a 70 por cento ou mais na faturação. Os restaurantes, por exemplo, serviam 40 a 50 refeições e hoje servem apenas quatro ou cinco, o que é uma quebra terrível. Temos também os dados do turismo, por exemplo, das entradas no castelo: em junho de 2019 tínhamos cerca de 12 a 15 mil entradas e neste momento estamos com três a quatro mil. O mesmo acontece na Casa do Bandarra, no Centro Isaac Cardoso, é um quarto dos visitantes que tínhamos em anos anteriores. Ora, esta quebra de turistas tem um reflexo muito negativo na economia local.
P – A Câmara foi também obrigada a suspender os eventos programados até aqui e provavelmente até ao final do ano…
R – Imagine os milhões de euros que se movimentavam em Trancoso ao longo do ano! Era a comemoração da batalha de Trancoso, a recriação das Bodas Reais, o Festival de Música no Castelo e a Feira de São Bartolomeu que deixamos de realizar por causa da pandemia. É uma quebra brutal e um impacto negativo avassalador na nossa economia, pelo que temos que ajudar os nossos comerciantes porque estão a ter muitas dificuldades.
P – Estes fins de semana de mercados servem também para reafirmar Trancoso como um centro importante de comércio nesta altura do ano?
R – Sem dúvida. O mercado semanal da sexta-feira é dos maiores da região, é extremamente importante para dinamizar a economia local e por isso acreditamos que, alargando a sua duração numa época em que temos muitos emigrantes na região, se vai gerar mais retorno e será uma alavanca para o comércio local.
P – Num tempo em que quase não há turismo, o que tem feito o município para se promover e atrair turistas?
R – Temos que continuar a promover o nosso património, a ter uma cidade limpa… Trancoso está bem localizada, tem boas acessibilidades – estamos praticamente ligados a Lisboa, Porto e Madrid por autoestrada – e está hoje muito mais atrativa desde a entrada do Chafariz do Vento, bem como com as repavimentações que têm sido feitas. As pessoas procuram Trancoso por causa do nosso património histórico, de equipamentos como o Centro Interpretativo Isaac Cardoso, a Casa do Bandarra, mas também porque somos um concelho seguro e tranquilo.
Três obras inauguradas dia 14
P – A autarquia vai aproveitar o segundo fim de semana de agosto para inaugurar várias obras. Quais são e até que ponto são relevantes para Trancoso?
R – Mesmo num ano difícil como este, a Câmara Municipal conseguiu concretizar neste semestre um conjunto de obras que tínhamos anunciado a 31 de janeiro. São seis projetos que dão uma atratividade maior à cidade, três dos quais vamos disponibilizar aos cidadãos no dia 14 de agosto e iremos visitar os restantes, que serão inaugurados em setembro. Uma delas é a rotunda da Batalha de Trancoso, uma homenagem a Gonçalo Vasques Coutinho, uma das nossas figuras históricas a quem não se tem dado a devida importância. Ele foi o grande herói na crise de 1383-85 e o dia da Batalha de Trancoso, a 29 de maio, é o nosso feriado municipal, portanto faz todo o sentido que assinalemos esse acontecimento histórico numa rotunda requalificada onde fica um monumento muito digno feito em granito e alusivo a Gonçalo Vasques Coutinho. Por coincidência, 14 de agosto é também o dia em que se comemora a Batalha de Aljubarrota de que a Batalha de Trancoso foi precursora. A obra custou-nos cerca de 50 mil euros, mas embeleza de forma imponente esta entrada na cidade.
Vamos também inaugurar a requalificação de toda a artéria principal da cidade, entre a Rotunda da Batalha de Trancoso e a Lactovil. Hoje Trancoso tem um aspeto completamente diferente do que há meia dúzia de anos com a requalificação da rotunda do Chafariz do Vento, com uma réplica das Portas d’El Rey, a requalificação desta estrada que atravessa a cidade e que estava em estado deplorável, o quartel dos bombeiros, a nova rotunda da Batalha de Trancoso e a beneficiação do troço entre a cidade e o nó de acesso ao IP2. Foi uma intervenção muito profunda ao nível das águas pluviais, dos lancis e passeios, dos arranjos urbanísticos junto aos dois postos de combustíveis, da colocação de passadeiras e sinalética. Durou algum tempo, causámos alguns transtornos aos trancosenses durante este último ano, mas acho que as pessoas compreenderam e hoje a estrada tem um aspeto completamente diferente. A empreitada rondou os 500 mil euros.
Iremos também inaugurar o Centro de Recolha de Animais, que era uma lacuna que sentíamos no concelho. Aliás, temos um protocolo desde 2014 com o município da Mêda porque não tínhamos uma estrutura capaz em Trancoso, mas já era insuficiente para as nossas necessidades. Também foi uma obra comparticipada no âmbito do programa de Beneficiação de Equipamentos Municipais (BEM) do Governo com cerca de 50 mil euros e o custo final rondou os 160 mil euros. Pronto está também o posto de turismo, onde recebemos os turistas que nos visitam e cujo acolhimento quisemos dignificar com o apoio das Aldeias Históricas. Falta apenas instalar o mobiliário numa intervenção que custou cerca de 60 mil euros e será inaugurada em setembro. Tal como o Centro de Inovação e Desenvolvimento Social, junto às antigas escolas primárias, que é um equipamento para dar resposta à população sénior da cidade e para promover o envelhecimento ativo dos nossos concidadãos. Neste momento, devido à pandemia, o espaço está a ser ocupado por cerca de 15 elementos da Força Especial de Bombeiros. Custou cerca de 200 mil euros. Finalmente, visitaremos ainda uma intervenção muito grande no estádio municipal, também realizado no âmbito do BEM, em que, para além da requalificação da bancada, dos balneários, dos muros, dos portões e de todo o exterior, construímos uma pista de atletismo devidamente homologada pela Federação Portuguesa da modalidade, tendo sido acompanhada pela Associação de Atletismo da Guarda para que cumprisse todos os requisitos. Esta obra representou um investimento de cerca de 300 mil euros e obtivemos uma comparticipação muito significativa no âmbito do programa BEM. Gostaria ainda de lembrar que foi em fevereiro deste ano que inaugurámos uma das principais obras dos últimos anos, a Área de Acolhimento Empresarial com 15 lotes de terreno. Tem havido uma procura muito significativa apesar do tempo que vivemos e no primeiro aviso para os dez lotes disponibilizados chegaram a concorrer seis empresários, mas, entretanto, um deles desistiu porque tinha concorrido em nome individual e criou uma empresa e outro preferiu apresentar uma candidatura com outra empresa. Ambos concorreram ao segundo aviso, que está a decorrer até 31 de agosto. Desses dez lotes já fizemos as escrituras do contrato promessa de compra e venda de três e estou perfeitamente convencido que os restantes irão ser todos ocupados porque há procura. Já no ano anterior tínhamos concluído o Centro Escolar da Ribeirinha, outra obra importante. É um mandato em que estamos a cumprir aquilo a que nos propusemos e estamos satisfeitos.
P – Que obras tenciona fazer ou lançar até ao final deste mandato?
R – Já decorreu o concurso público para o edifício da incubadora de empresas Inovcast, no antigo quartel da GNR, no centro histórico, e o júri já elaborou o relatório final. Houve duas empresas que concorreram com um valor inferior ao preço base do procedimento, que era de 532 mil euros, e o júri está a selecionar a empresa que vai fazer a obra. Também o loteamento da Senhora da Fresta já foi entregue e assinámos o respetivo contrato com a empresa Samuel Augusto, da Guarda, e irá entrar em obra muito em breve…
Mais obras até ao final do mandato
P – A Câmara já conseguiu avançar com a reabilitação dos Paços do Concelho? O que vai acontecer?
R – Aprovámos o projeto de arquitetura e apresentámos a candidatura à Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), que mereceu parecer favorável. Esta é uma obra que irá avançar nesta parte final do mandato.
P – E como está a reabilitação do Palácio Ducal?
R – O imóvel foi adquirido no final de 2015 por cerca de 350 mil euros e é a Universidade da Beira Interior que está a elaborar o projeto. Já temos uma primeira versão do futuro Museu da Cidade e queremos avançar de imediato. Creio que faz falta em Trancoso porque há sempre um amanhã e queremos ser dos primeiros concelhos a recuperar em termos turísticos no pós-pandemia. Este museu está a ser muito bem pensado, teremos ali diversos espaços, desde o centro interpretativo da Batalha de Trancoso, um núcleo das bodas reais, outro para os espólios da pintora Eduarda Lapa e da professora Emília Tracana. Também haverá uma área dedicada à arqueologia com os achados recolhidos ao longo dos anos e teremos uma sala polivalente com capacidade para 250 lugares que servirá de auditório. É um equipamento fundamental para que os turistas que nos visitam possam permanecer o maior número de dias em Trancoso.
P – De que trata a musealização e valorização do castelo de Trancoso?
R – É uma obra apoiada pelo Turismo de Portugal e estamos a intervir em três ou quatro espaços, num investimento da ordem dos 330 mil euros. A primeira fase da obra física já foi adjudicada e a parte dos conteúdos para a Torre de Menagem, para o posto de atendimento e outros espaços está em concurso público internacional até 20 de agosto. Continuamos também a trabalhar em Moreira da Rei com um grande projeto de escavações arqueológicas na maior necrópole de sepulturas antropomórficas da Península Ibérica. Temos neste momento cerca de 15 arqueólogos na envolvente da Igreja de Santa Marinha fruto de protocolos com as Universidades de Coimbra e Nova de Lisboa. São trabalhos muito demorados e tenho pedido alguma paciência aos habitantes de Moreira de Rei porque é uma mais-valia que vamos ter em termos de turismo por complementar o património da sede do concelho.
P – Quando chegou à Câmara de Trancoso em 2013, uma das suas afirmações era que o município enfrentava uma situação financeira gravíssima. Qual é a situação neste momento?
R – Ainda é complicada, mas ao longo destes seis anos, nove meses e quinze dias conseguimos fazer obra e procurámos fazer o reequilíbrio financeiro do município porque a situação era mesmo muito grave. Neste momento a dívida registada – ou seja, empréstimos bancários e dívida a terceiros – ronda os 5 milhões de euros, quando há seis anos era de quase 12 milhões. Há também um conjunto de ações judiciais apresentadas por empreiteiros contra a Câmara por obras realizadas e não pagas. Temos chegado a acordo e estamos a liquidar essas dívidas. Em 2019, só a dois empreiteiros pagámos 450 mil euros por obras de saneamento básico e no anexo do Convento dos Frades com mais de dez anos.
P – Mas está otimista quanto à viabilidade financeira da autarquia?
R – O nosso problema já não reside na dívida consolidada nem nessas pequenas ações judiciais – ainda temos à volta de 800 mil euros para resolver. O que nos preocupa são as três obras da parceria público-privada, que são a central de camionagem, o campo da feira e o Centro Cultural de Vila Franca das Naves. Queremos procurar uma solução junto da CGD, que reclama cerca de 9 milhões de euros, e o município quer pagar, mas o justo valor porque, por exemplo, a central de camionagem foi faturada por cerca de 3,2 milhões de euros quando uma auditoria técnica, encomendada pela Câmara, aponta para 900 mil euros. Basta ver que a central de camionagem custou quase três vezes mais que o quartel dos bombeiros, que teve um investimento de 1,2 milhões de euros, e quatro a cinco vezes mais que o Centro Escolar da Ribeirinha, que custou 650 mil euros. Sempre soubemos e denunciámos que esta parceria público-privada iria comprometer o futuro do concelho porque na altura a Câmara já estava a atingir o limite do endividamento e a situação ficaria muito mais complicada com estas três obras.
P – Já fizeram alguma proposta concreta à CGD para pagar?
R – Já e iremos procurar voltar às negociações em breve por forma a que possamos ter uma proposta, mas na ordem dos 5 a 6 milhões de euros, que é o valor que contrapropusemos na altura fruto dessa auditoria técnica.
P – O que tem planeado Trancoso para o pós-Covid de forma a relançar a atividade económica do concelho?
R – Acreditamos muito no futuro de Trancoso porque temos todas as condições para continuarmos a crescer, a fixar pessoas e a atrair investimento. Creio que a Câmara Municipal está a fazer aquilo que lhe compete, que é criar condições para que os privados se possam instalar. Estou a falar dos lotes na nova área de acolhimento empresarial, cujo metro quadrado custa 2 euros, das potencialidades associadas ao património, às feiras e eventos, à paisagem, à segurança e tranquilidade. Em Trancoso não fechou nenhum serviço público ou agências bancárias nos últimos anos, pelo contrário até criámos o Espaço do Cidadão em Vila Franca das Naves e o Gabinete de Apoio ao Emigrante, onde são atendidas 150 pessoas por mês. Em seis anos já repavimentámos cerca de 13 estradas municipais que estavam completamente degradadas, ou seja, no final do mandato praticamente todas estas vias estarão repavimentadas e sinalizadas. Já em Vila Franca das Naves também estamos a reabilitar algumas ruas e requalificar a ETAR local, obra que vai avançar em breve, e temos cooperado com a Adega Cooperativa porque sabemos da sua importância em termos económicos e de emprego. Iremos também melhorar significativamente a zona industrial da sede do concelho e temos feito uma aposta muito forte na fileira da castanha e dos produtos agrícolas e da agropecuária. Tudo isto é importante para a nossa economia.
P – Tem referido várias vezes o exemplo das agências bancárias, que contraria o que se passa na região e releva o dinamismo do concelho, quantas há no concelho atualmente?
R – É mais um dado que nos dá ânimo. Neste momento temos seis agências em Trancoso e mais duas em Vila Franca das Naves. Há concelhos na região e no país que têm apenas duas dependências, mas temos outros indicadores. Dos 14 concelhos do distrito da Guarda apenas três perderam menos população que Trancoso – Seia, Guarda e Celorico da Beira –, conforme noticiou O INTERIOR. Até em termos de nascimento apenas Guarda, Gouveia e Seia têm mais nascimentos do que Trancoso, o que é normal. Com isto quero dizer que há futuro para o nosso concelho, cabendo à autarquia continuar a trabalhar para dar as melhores condições aos investidores e aos nossos concidadãos e também reivindicar junto do Governo que estes milhares de milhões de euros que o país vai receber cheguem igualmente ao nosso território e às Câmaras Municipais. Já seria uma ajuda muito grande que FEF aumentasse 100 mil euros por mês para cada autarquia porque as Câmaras e as Juntas de Freguesia têm uma capacidade de investimento muito grande e sabem aplicar de forma rentável o dinheiro.
P – O que pede aos emigrantes que regressem a Trancoso para passar férias?
R – Temos um apreço muito grande pelos nossos emigrantes, que são sempre bem-vindos às suas terras de origem porque trazem vida e são importantes para a economia local. Quem vier este ano também é bem-vindo, mas temos que lhes pedir algum cuidado e que sigam todas as recomendações das autoridades de saúde, como o uso da máscara, o distanciamento social, a etiqueta respiratória e a higienização frequente das mãos, além de evitar os ajuntamentos, porque todo o cuidado é pouco.