A 1 de julho, a generalidade do país vai para estado de alerta, dois níveis abaixo do estado de calamidade, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa passa para estado de contingência e 19 freguesias da AML mantêm o estado de calamidade e estão novamente sujeitas a medidas restritivas.
O decisão foi aprovada pelo Governo, cujo Conselho de Ministros reuniu esta quinta-feira. A nível nacional, com o estado de alerta será necessário continuar a cumprir estas regras ou então sofrer as contra ordenações:
– Confinamento obrigatório para doentes e pessoas em vigilância ativa
– Mantêm-se regras sobre distanciamento físico, uso de máscara, lotação, horários e higienização;
– Ajuntamentos limitados a 20 pessoas;
– Proibição de consumo de álcool na via pública;
– Contra ordenações: 100 a 500 euros (pessoas singulares) e 1.000 a 5.000 euros (pessoas coletivas).
Para o primeiro-ministro, António Costa, o estado de alerta na quase totalidade do país «não significa retomar a normalidade pré-Covid», pois a «exigência de protecção individual e dos outros não diminui. Temos maior responsabilidade, é fundamental manter regras». Este nível significa também «maior liberdade», mas ao mesmo tempo uma maior vigilância das autoridades com um aumento das contra-ordenações. «Mais liberdade é mais responsabilidade», afirmou o chefe do Governo.