O PCP «não aceita» a supressão de três horários do comboio Intercidades entre a Guarda e Lisboa, ou de «qualquer outro serviço» na Linha da Beira Alta, tendo em conta «os défices estruturais da inexistência de uma rede de transportes públicos na malha inter concelhia».
Para a Direção da Organização Regional da Guarda, «é fundamental o reforço dos horários de comboios quer ao nível regional, inter-regional e Intercidades para que no século XXI haja o reforço público de um transporte fundamental na sustentabilidade ambiental e sobretudo ao serviço das populações». Em comunicado, os comunistas consideram «crucial não reduzir a oferta de transporte ferroviário como resposta às necessidades das populações que utilizam a Linha da Beira Alta, seja para deslocações a Coimbra à procura de respostas públicas em saúde, nomeadamente no IPO de Coimbra, seja nas deslocações mais longas para evitar custos acrescidos com a implementação das portagens». Para o PCP, esta medida diminui a «qualidade de vida» dos habitantes do distrito da Guarda, «isola-nos como interior desertificado» e põe em causa «uma efetiva coesão económica e social».