A data dos 21 anos da inscrição da arte pré-histórica do Vale do Côa na lista do Património Mundial da UNESCO foi assinalada com música no sábado.
O grupo Alma Nuestra – o mais recente projeto de Salvador Sobral, que canta acompanhado de Victor Zamora (piano), Nélson Cascais (contrabaixo) e André Sousa Machado (bateria) – encheu o auditório do Museu do Côa num concerto pautado pela boa disposição do cantor. A banda interpretou conhecidos temas da música latino-americana com arranjos de jazz, numa sessão intimista de interpretação musical «visceral», afirmou o próprio Salvador Sobral. Antes, foi inaugurada a 10ª edição da exposição Vaccearte – Arte contemporânea de inspiração Vaccea, organizada pelo Centro de Estudios Vacceos da Universidade de Valladolid. Com o tema “Excisão em claro-escuro. Luzes e sombras. Arqueologia, etnografia e arte”, a mostra reúne 38 obras e cerca de meia centena de réplicas “vacceas” preparadas por 37 artistas espanhóis e portugueses. Estão ainda patentes peças etnográficas originais da coleção José Ramón Cid, de Ciudad Rodrigo. A exposição pode ser visitada até 8 de março.