Carlos Peixoto, cabeça de lista do PSD na Guarda, considera que teve dois adversários nestas eleições, «o PS e outro PSD, que desistiu de participar neste campanha e prejudicou muito o partido», disse esta noite.
O também líder da distrital justificou a derrota dizendo que «não houve a dinâmica de outros tempos» e que «se fizéssemos como outros fizeram, o PSD teria no distrito um resultado que envergonharia qualquer pessoa».
Sem apontar responsáveis, Carlos Peixoto afirmou apenas que «essas pessoas devem fazer um ato de contrição, um rebate de consciência, e perceberem o mal que fizeram ao partido».
O deputado reeleito elogiou a sua equipa, cujos elementos disse terem sido «uns heróis, trabalharam arduamente e permitiram evitar um resultado ainda pior». Carlos Peixoto sublinhou: «Um PSD unido seria imbatível».
Nestas legislativas, o PSD obteve 34, 37 por cento dos sufrágios (26.343 votos) e elegeu apenas um deputado, Carlos Peixoto. Quem não conseguiu o mandato no Parlamento foi Carlos Condesso, líder da concelhia de Figueira de Castelo Rodrigo e chefe de gabinete do presidente da Câmara da Guarda. Os sociais-democratas venceram em Aguiar da Beira, Celorico da Beira, Mêda e Pinhel. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.