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Gouveia derrotado em Foz Côa

Equipa da casa venceu com uma grande penalidade muito duvidosa

Uma grande penalidade muito duvidosa que o árbitro, perto do lance, não vislumbrou, mas que o seu auxiliar assinalou, decidiu este jogo entre o Foz Côa e o Desportivo de Gouveia. Durante a primeira parte, a partida foi equilibrada e muito disputada a meio campo. No entanto, as duas únicas oportunidades de golo desse período pertenceram aos visitantes. Aos 29’, Ló, só com o guarda-redes Valter pela frente, atirou rente ao poste e aos 36’, Duarte, na sequência de um canto, cabeceou com perigo. Algo surpreendida, a equipa do Foz Côa raramente conseguiu abeirar-se do último reduto gouveense, mostrando-se incapaz de incomodar o guarda-redes Marcelino.

Na segunda parte, a equipa da casa procurou jogar mais no meio campo contrário, mas voltou a ser o Desportivo de Gouveia a estar perto de marcar num remate à meia-volta do ainda júnior, Duarte. O Foz Côa respondeu e também poderia ter marcado aos 58’, num cabeceamento de Manel. No entanto, em oportunidades de golo, a vantagem era claramente dos visitantes que, aos 65’, viram o guarda-redes Valter fazer uma grande defesa, evitando o “chapéu” de Miguel Almeida. Aos 68’ deu-se então o caso do jogo. Mota e um dianteiro do Foz Côa caem quando disputavam a bola na área gouveense. Bem perto do lance, o árbitro nada assinalou, mas o seu auxiliar levantou a bandeirola. Apesar dos protestos dos jogadores gouveenses e depois de dialogar com o fiscal de linha, Carlos Gomes apontou para a marca de grande penalidade. Chamado a converter, Líbano fez o único golo do jogo. O final de jogo foi disputado mais com o coração do que com a cabeça, o que se traduziu na quase ausência de lances de perigo. O resultado acaba por ser lisonjeiro para a equipa da Foz Côa, isto num desafio em que a equipa de arbitragem teve influência directa no desfecho final, tendo por isso prestado um mau serviço ao futebol.

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