A Rede das Aldeias Históricas de Portugal tem uma nova direção, liderada pelo presidente da Câmara do Sabugal. António Robalo sucede no cargo a António Dias Rocha, autarca de Belmonte.
Este novo desafio é encarado com «naturalidade», uma vez que o edil raiano já fazia parte da direção anterior e tinha, por isso, «muita proximidade com os projetos e a estratégia que estava a ser seguida», adianta António Robalo. A mudança aconteceu no seguimento do novo mandato autárquico e na direção estão também os municípios de Figueira de Castelo de Rodrigo, Idanha-a-Nova e Arganil, do lado dos associados públicos, e ainda três privados, a Casa Cisterna (Castelo Rodrigo), Paulo Romão (Casa do Côro, Marialva) e uma unidade de Linhares da Beira. Esta nova equipa «vai dar continuidade ao trabalho que tem sido desenvolvido até aqui», garante o autarca sabugalense. Os projetos desenvolvidos no âmbito do PROVERE mantêm-se, mas «vamos também espreitar novos projetos e que tragam complementaridade».
Atualmente a associação é composta por 12 aldeias, de 10 municípios, e a “Grande Rota das Aleias Históricas” envolve ainda mais nove municípios. «Este é um produto que queremos valorizar», adianta António Robalo, mas a estratégia passa também por «apostar em ações de comunicação, na interatividade, na valorização e inovação», bem como em «manter o foco nas medidas de apoio do Turismo de Portugal». Uma das grandes apostas para um futuro próximo é a instalação de rede wi-fi «em todas as aldeias históricas», sublinhou o responsável, salientando que «é importante colocar a tecnologia para desenvolver também outro tipo de projetos». Entre as preocupações do edil sabugalense está ainda «tornar estes territórios mais acessíveis e promover o dinamismo económico através da valorização das atividades de quem lá vive», mas sem tirar o olhar do «turismo sustentável».
António Robalo quer ainda tirar partido da posição fronteiriça destas aldeias e «desenvolver projetos com o outro lado». Para isso vai estar «atento às linhas de financiamento e oportunidades que possam surgir», pois está convicto que só «mostrando as Aldeias Históricas é possível valorizar o território», que é preciso trabalhar «como uma mais-valia da região».