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Carlos Pinto divulga dados sobre a investigação do processo dos terrenos do Canhoso

Covilhã

O processo que envolve o presidente da Câmara da Covilhã e o ex-presidente da Assembleia Municipal por causa dos terrenos do Canhoso continua a fazer correr tinta.

Na última reunião da autarquia, Carlos Pinto colocou na mesa um excerto da investigação realizada pela Polícia Judiciária, revelando que o advogado que aconselhou a autarquia foi o mesmo que aconselhou as familiares de Santos Silva. O vereador eleito pelo Movimento de Novo Covilhã revelou que o advogado de Santos Silva, Francisco Pimentel, «enviou para o email particular do Dr. Vítor Pereira um rascunho de carta que depois o presidente da Câmara transformou em ofício dirigido à Dra. Raquel Correia em 16 de outubro de 2014. Diz a Polícia Judiciária que tal texto é em tudo semelhante ao enviado ao escritório de advogados e que consta da ata da câmara 21/2014». Perante esta revelação, Carlos Pinto questionou Vítor Pereira: «A que título prestou o advogado Francisco Pimentel aquele aconselhamento jurídico que, já sabemos, levou à acusação de prática de crimes pelo presidente da Câmara?». No decorrer da reunião o edil optou por não responder mas já no final assegurou que «dentro de pouco tempo» este assunto será esclarecido, «não levará muitos meses». Vítor Pereira alegou não comentar em público questões judiciais «ainda para mais porque é um assunto que ainda não está terminado», disse o presidente da Câmara.

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