Fernando Pires (PSD)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – É uma gestão corrente… sem objetivos definidos. Os poucos projetos que surgiram são avulsos, sem qualquer encadeamento socioeconómico de repercussão local ou regional. Por exemplo, não se pode apostar no cultivo do castanheiro e deixar morrer o Centro Vivo de Interpretação. Não se pode fazer o certame do míscaro sem míscaros… É uma gestão que se resume a um sem número de ajustes diretos com artimanhas financeiras com prejuízo das competências da Câmara, e principalmente do interesse público, em benefício de uma minoria, deixando assim aberta uma janela ao vício nos concursos e das adjudicações.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?
R – Uma estratégia política capaz de potenciar o que de melhor tem Aguiar da Beira, os produtos endógenos, a gastronomia, o património, as Caldas da Cavaca e, dessa forma, inverter o sentido das coisas. Não podemos dizer a um potencial investidor que não temos espaço para se instalar. O nosso concelho tem tudo, só não tem uma liderança política capaz de se fazer ouvir.
P – E o seu principal projeto?
R – Fazer de Aguiar da Beira uma referência positiva para a região. No plano autárquico não pode haver um projeto isolado, mas um conjunto de estratégias capaz de melhorar as condições de vida de quem cá está e que tem de abranger as áreas da saúde, educação, agricultura e floresta, inovação empresarial e turismo. O meu programa agrega todas as áreas, de forma a entroncarem umas nas outras e transformarem-se numa verdadeira potência para o desenvolvimento.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1º Fernando Pires
2ª Sandra Correia
3º Belarmino Costa
4ª Zélia Vaz
5º André Almeida
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João Silva (CDS)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – Muita parra e pouca uva, falta de ideias para o essencial e o essencial basicamente seria e será: trabalhar e gostar de viver em Aguiar da Beira. Este executivo não teve um plano de execução sustentado, houve alterações programáticas à medida das necessidades eleitorais e os objetivos prioritários (instalação de empresas, emprego jovem e reabilitação do comércio) não foram cumpridos. Estudos fidedignos concluem por uma estagnação e mesmo decréscimo na qualidade de vida, turismo, talento e negócios neste concelho.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?
R – Pouco foi feito em quatro anos para reabilitar o comércio e indústria, promover o turismo local e sequencialmente, e mais importante, pela criação de postos de trabalho.
P – E o seu principal projeto?
R – O meu projeto, planeado, sustentado e faseado, passaria, na saúde, pelo alargamento do horário de prestação de cuidados de saúde recuperando, se possível, o serviço de atendimento permanente, pela rentabilização das infraestruturas já existentes para a prática do exercício físico na prevenção da doença. Na agricultura proponho a criação de um fundo de apoio à reflorestação e limpeza da floresta, incentivar o desenvolvimento de novas atividades agrícolas e apoiar a manutenção das já existentes. Na área social tenciono criar novos espaços verdes e de lazer com circuitos de manutenção e apoiar as IPSS. No comércio, indústria e serviços defendo a revitalização do comércio tradicional e o apoio às empresas que pretendam investir na criação de postos de trabalho.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1ºJoão Silva,
2ª Marta Pires
3ª Emília Bento
4º João Varela
5º Micael Silva
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NR: Os candidatos ausentes deste trabalho não responderam em tempo útil às questões colocados por O INTERIOR.