Piscina pública: água, luz, funcionários, seguros, manutenção, encargos bancários. Jardins: água, luz, manutenção, funcionários, encargos bancários. Teatro: manutenção, funcionários, programação, seguros. Obras públicas com escolas, estradas, projetos, manutenção, contratualização, luz. Segurança: funcionários. Bombeiros: manutenção e funcionários, carros, obras nas instalações. A lista segue infindável para saneamentos, mercados, casas de banho públicas, carros, taxas de presença e ajudas de custo, apoios, contratualização de serviços, festas municipais, iluminação pública, recolha de lixo, ETAR’s, etc, etc. Depois há a dívida de se ter construído com empréstimos. Depois há os juros da dívida que são maus negócios de muitos. Acrescentar horas extraordinárias, incómodas e outros mimos de quem quer ter serviços funcionais. Apoios sociais a instituições e a miseráveis que, sem eles, morreriam de fome. Sim, há fome sem apoios sociais públicos e privados. Isto há que multiplicar pelos mais de trezentos municípios portugueses e assim se percebe a administração pública e onde se derrete o dinheiro dos impostos. Podia ser diferente?
Por: Diogo Cabrita