A Alameda Europa, na Covilhã, encheu-se de fãs do automobilismo na tarde de sábado para assistir a uma demonstração promocional da Rampa Serra da Estrela, que vai decorrer a 28 e 29 de maio e pontuará para o Nacional de Montanha.
Nesta apresentação estiveram presentes vários pilotos covilhanense, bem como a secção de Clássicos do Clube Nacional de Montanhismo, com o objetivo de divulgar uma prova que é já um símbolo da Serra da Estrela, e que em breve se espera que possa estar de novo inserida no Europeu. A rampa será organizada pelo município, juntamente com o Clube Aventura do Minho (CAMI). Para o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, que sentiu as sensações da perícia num dos carros participantes, esta iniciativa na Alameda Europa serviu para «aguçar o apetite» para a rampa, pois «queremos a adesão dos covilhanenses e dos concidadãos de outras zonas do país, sendo esta uma forma de divulgar a modalidade e a região».
Também o responsável do CAMI reconhece que a prova «tem notoriedade e uma envolvência no automobilismo notável. Grandes nomes da modalidade passaram por aqui». Segundo Nuno Loureiro, contando com os participantes do Nacional, os clássicos e outros pilotos que habitualmente se inscrevem, «poderemos ter perto de 80 carros a participar na Rampa Serra da Estrela». Atualmente, os organizadores estão a envidar esforços para a histórica subida voltar a integrar o Campeonato da Europa. «O campeonato português tem muita qualidade e há uma concorrência feroz, mas há aspirações», refere Nuno Loureiro, enquanto Vítor Pereira confirma que «estamos a trabalhar para isso, tudo faz parte do processo».
Quem está de regresso ao Nacional, e para quem a estrada sinuosa da Serra da Estrela não é uma novidade, é João Fonseca. Depois de uma pausa de um o ano, o covilhanense voltou à competição com mais apoios e «uma equipa cem por cento covilhanense». Quanto à possibilidade da rampa fazer parte das provas internacionais, o piloto espera «boas notícias em breve» e está disponível para ajudar a organização nesse objetivo. «Há perspetivas para melhorar e talvez em 2019 já possamos ter o campeonato internacional», acredita João Fonseca.
Ana Eugénia Inácio