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População saiu à rua em Almeida contra fecho da agência da CGD

«Nem agora, nem nunca», gritaram cerca de meio milhar de pessoas, esta manhã, às portas de Almeida contra o fecho da agência local da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O protesto foi convocado pela autarquia e, além da mobilização popular e das palavras de ordem, ficou simbolicamente marcado pelo fecho da porta da entrada principal na antiga fortaleza.

«Vamos à luta», foi uma das palavras de ordem mais repetidas, com o presidente da Câmara a garantir «determinação» para reverter esta decisão da Caixa. «Se se concretizar, Almeida será a única sede de concelho sem balcão da CGD», criticou Batista Ribeiro, que garantiu que «vamos até Lisboa se for preciso».

O edil convocou ainda a população a manifestar-se novamente no mesmo local, na próxima quarta-feira, caso a administração da CGD não volte atrás com o fecho da agência e receba o autarca.

«Para que serve o trabalho da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, que defende que não pode haver mais nenhum enceramento de serviços no interior, quando acontece uma coisa destas?», perguntou Batista Ribeiro, numa indireta ao primeiro-ministro António Costa.

O protesto contou com a presença dos deputados da Assembleia da República Paulo Sá (PCP) e Moisés Ferreira (BE), enquanto os eleitos pelo círculo da Guarda enviaram mensagens a solidarizar-se com os almeidenses.

A agência da CGD de Almeida vai fechar a 27 de abril, mantendo-se apenas o balcão de Vilar Formoso, a cerca de 15 quilómetros da sede do concelho. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

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