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Autor dos crimes de Aguiar da Beira continua a monte

Suspeito está fugido há mais de uma semana e terá percorrido mais de 200 quilómetros sem ser apanhado

Há mais de uma semana que Pedro Dias se tornou o homem mais procurado do país. No passado dia 11, Portugal acordava com a notícia de que um militar da GNR tinha sido assassinado e outro estava ferido com gravidade na sequência de uma tentativa de assalto ao hotel em construção junto às Termas da Cavaca, em Aguiar da Beira.

Ainda nessa manhã soube-se que o alegado homicida, Pedro Dias, de 44 anos, teria ferido mais dois civis, no lugar da Quinta das Lameiras: um homem, que acabou por morrer no local, e a esposa, ferida com gravidade, que à hora do fecho da edição passada, era dada como morta, notícia que acabou por ser desmentida. A mulher continua internada no Centro Hospitalar de Viseu-Tondela em estado crítico e com prognóstico reservado. Desde o primeiro crime, o “Piloto”, como também é conhecido, terá roubado várias viaturas: o veículo da GNR, em Aguiar da Beira, onde colocou o corpo do militar assassinado no porta-bagagens e na mesma madrugada a “pick up” azul furtada ao referido casal, que abandonou ainda no mesmo dia em São Pedro do Sul, onde chegou a ser perseguido pela autoridades, mas sem sucesso. Suspeita-se que seguiu depois a pé pela serra da Freita.

Depois de várias notícias que avançavam a possibilidade do fugitivo se ter deslocado para Espanha, no domingo surgiram informações contrárias. Foi localizado em Moldes (Arouca), onde sequestrou um casal e voltou a fugir novamente num carro roubado, um Opel Astra branco, até à localidade de Carro Queimado (Vila Real). Ali, a viatura foi encontrada e as autoridades montaram um forte dispositivo policial. Ainda na manhã da última terça-feira as buscas seguiram para Assento, a cerca de quatro quilómetros, onde os populares ouviram um tiro e dizem tê-lo avistado.

Até à hora do fecho desta edição, Pedro Dias terá viajado sem ser apanhado pela polícia mais de 200 quilómetros. O alegado homicida responsável pelas mortes de um militar da GNR e de um civil continuava em fuga com duas armas, uma delas de um dos militares baleados. No cadastro de Pedro Dias não constam crimes de sangue. Nos últimos anos estava referenciado por diversos tipos de furto, entre eles de aves exóticas e de cobre. É também suspeito de violência doméstica.

Pedro Dias, de 44 anos, é suspeito do assassinato do GNR de Aguiar da Beira e de um civil

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