Apenas 20 médicos foram convencidos a ir trabalhar para o interior do país, com a possibilidade de receberem mais mil euros de ordenado, durante seis meses, mais dois dias de férias por cada cinco anos de contrato e a ajuda na colocação dos filhos na escola, segundo o Diário de Notícias.
Existe falta de profissionais nas especialidades de cardiologia, cirurgia-geral, ginecologia/obstetrícia, medicina interna, ortopedia, pediatria, psiquiatria e urologia. A lista de zonas varia pouco: Guarda, Castelo Branco, Alentejo, incluindo o litoral, Algarve, Caldas da Rainha, Torres Vedras, Abrantes, Tomar, Torres Novas ou Bragança.
De acordo com a Administração Central do Sistema da Saúde (ACSS), «cerca de 20 médicos» aderiram aos incentivos para zonas carenciadas. Estes incentivos foram criados ainda pelo Governo de Pedro Passos Coelho, por decreto-lei, e entraram em vigor em agosto do ano passado.
Os médicos que aderirem à proposta do Estado são obrigados a ficar cinco anos no mesmo local. Após os seis meses iniciais, passam a receber um bónus mensal de 500 euros. No final do primeiro ano, passam a receber mais 250 euros até ao final do período de cinco anos. No total, estes bónus equivalem a 21 mil euros. No entanto, este valor terá de ser devolvido, caso o médico decida sair mais cedo.