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Lista do PS é «o rosto do pior do socratismo»

Carlos Peixoto acusa socialistas de «demagogia» por prometerem «tudo e oferecerem o que não se tem»

A lista do PS na Guarda é «o rosto do pior do socratismo», considera Carlos Peixoto. A declaração marcou a apresentação do programa eleitoral da coligação PSD/CDS na passada quinta-feira.

Os socialistas «ainda não apresentaram uma ideia exequível e não sabem o que se faz na Assembleia da República. Só oiço promessas de mais gastos desmesurados, de que tudo vai melhorar, é só demagogia e irrealismo», criticou o cabeça de lista. Sem contemplações, Carlos Peixoto acusou ainda Santinho Pacheco de não ter «a noção da realidade» porque «esteve fora da política ativa nos últimos quatro anos», circunstância que «cria carências e cria lapsos». E contrapôs afirmando que a lista que lidera vai ter um posicionamento «realista» e não seguirá «o caminho do regresso à política do século XIX, de prometer tudo e de oferecer o que não se tem». Na sua opinião, o PS «vê o chão fugir-lhe debaixo dos pés e por isso promete o que pode e o que não pode».

Quanto ao programa eleitoral, a coligação “Portugal à Frente” compromete-se a lutar pela criação de emprego através de medidas que combatam o declínio demográfico, nomeadamente pela reivindicação da «discriminação positiva do nascimento de mais crianças no interior e de mais incentivos fiscais às famílias». Relativamente à coesão territorial, Carlos Peixoto defende a deslocalização de empresas para a região porque «a luta pelo emprego é a medida mais eficaz para combater a desertificação» e anunciou que as empresas que contratem jovens até aos 30 anos e desempregados de longa duração vão ser isentadas do pagamento da Segurança Social. O candidato constatou que o Hospital da Guarda já tem «melhores instalações», mas quer melhor «no futuro, se possível».

Concluir o IC6 (Tábua-Seia), fazer o IC7 requalificando a atual N17 entre Celorico da Beira e Seia, e terminar a eletrificação da linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã, são as suas prioridades em termos de acessibilidades. Entre outras propostas, a coligação quer «fazer aproximar» o valor das portagens na A25 e A23, que é de 0,09 euros por quilómetro, com o preço cobrado na A1 (0,06 euros), isto porque «nenhum político sério pode dizer, como faz o PS, que as portagens vão baixar 40 ou 50 por cento».

Programa eleitoral da coligação PSD/CDS defende mais incentivos fiscais para as famílias

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