«O Ministério Público foi, hoje, notificado da decisão judicial de manutenção das medidas de coação aplicadas ao arguido Carlos Santos Silva», pode ler-se num comunicado enviado às redações, esta sexta-feira, pela Procuradoria-Geral da República.
«Assim, e na sequência da promoção do Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o referido arguido se mantenha sujeito à obrigação de permanência na habitação mediante vigilância eletrónica, bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo», refere o documento.
Carlos Santos Silva é suspeito de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Dos arguidos no processo “Operação Marquês” apenas continua detido José Sócrates (desde 21 de novembro de 2014), indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.
Além de Carlos Santo Silva são arguidos Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira e o ex-ministro Armando Vara são os outros arguidos no processo.