A ministra da Agricultura sublinha que o regadio é uma aposta estratégica para o país porque permite uma agricultura competitiva.
Assunção Cristas falava no Fundão, à margem de uma visita realizada ao Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, mais conhecido como Regadio da Cova da Beira, um projeto que se prolongou durante mais de 50 anos e cujas últimas obras ficaram concluídas em 2013. No total, este regadio abrange uma área de cerca de 12.500 hectares e implicou um investimento total de 311 milhões de euros, dos quais 62 milhões financiados no âmbito do Proder (Programa de Desenvolvimento Rural). A governante garantiu que a aposta nos regadios irá continuar e explicou que as visitas que tem realizado a diferentes infraestruturas do género no país pretendem mostrar essa «ambição de continuidade». «É muito importante e é uma aposta para continuar, seja aqui na Cova da Beira, seja no Mondego, seja no Alqueva, seja em Óbidos, onde também estamos a arrancar com o regadio», referiu Assunção Cristas.
Questionada sobre o facto dos primeiros blocos concluídos na Cova da Beira necessitarem de remodelação, a ministra deixou a garantia de que no próximo quadro comunitário haverá verbas quer para a modernização, quer para a ampliação, quer para novos regadios. Segundo os dados da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, o Regadio da Cova da Beira é o mais moderno sistema de Aproveitamento Hidroagrícola da Península Ibérica e o segundo maior depois do Alqueva. Estende-se pelos concelhos do Sabugal, Penamacor, Belmonte, Covilhã e Fundão e abrange cerca de 1.800 explorações destes concelhos.