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Ministério Público quer que Sócrates continue em prisão preventiva

A palavra final sobre o futuro do antigo primeiro-ministro cabe agora ao juiz Carlos Alexandre.

O procurador Rosário Teixeira considera que a “substituição da prisão preventiva ficou inviabilizada” com a recusa de José Sócrates em usar uma pulseira eletrónica.

Para o titular do processo que investiga a “Operação Marquês”, se o antigo governante ficar em casa sem pulseira, existe «perigo de perturbação de inquérito», bem como, «de forma mais diminuta», perigo de fuga – isto apesar do Tribunal da Relação ter considerado no início do ano que não havia perigo de fuga.

A palavra final sobre o futuro de José Sócrates cabe agora ao juiz Carlos Alexandre, que terá já decidido se mantém o ex-primeiro-ministro na cadeia de Évora ou se o envia para casa, sem vigilância eletrónica, mas com um polícia à porta. Em teoria, o juiz pode até libertá-lo com termo de identidade e residência, a mais leve das medidas de coação.

Se ficar preso, Sócrates só poderá sair daqui a três meses, quando a medida de coação for novamente avaliada.

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