Afinal, os peixes que apareceram mortos na passada semana, na Barragem do Caldeirão, poderão não ter sido apenas vítimas de «falta de oxigénio».
As últimas análises à água da albufeira e aos peixes mortos recolhidos indicam uma «forte suspeita da existência de salmonela». Como consequência, a Autoridade de Saúde do Concelho da Guarda interditou a barragem às atividades que exponham as pessoas ao contacto com a água, como sejam a pesca e os desportos aquáticos. No entanto, a água da rede de abastecimento pode ser consumida, uma vez que o tratamento químico de que é alvo após a captação anula quaisquer possíveis consequências da presença de salmonela. «Nunca houve qualquer perigo para a saúde pública porque o agente [detetado] é sensível a todos os tratamentos e a empresa gestora [Águas do Zêzere e Côa] está a fazer o tratamento de uma forma correta e adequada», garantiu o delegado de saúde José Valbom.