Ainda não foi desta que o Sporting da Mêda conseguiu os três pontos e com o empate frente ao Alpendorada quer-nos parecer que hipotecou de vez a manutenção no Nacional da IIIª Divisão.
Apesar de não termos assistido a uma boa partida de futebol, os medenses até entraram bem e poderiam ter inaugurado o marcador, por intermédio de Edi, que, após passe de Tibério, rematou contra o guarda-redes e na recarga fez embater a bola na trave da baliza de Muller. Os locais continuaram a pressionar e, por várias vezes, criaram perigo junto à baliza do Alpendorada, o último classificado. Mas à medida que o tempo foi passando, a ansiedade tomou conta dos medenses e o último passe raramente saía bem. A situação agravou-se quando na marcação de um livre à entrada da área, Flávio rematou, tendo a bola ressaltado num defesa e traído o guarda-redes Zé Luís. Estava assim inaugurado o marcador e a partir daí a equipa da casa jamais se conseguiu encontrar.
De regresso para a segunda metade, a Mêda, como lhe competia, foi atrás do prejuízo, mas nem sempre o fez da melhor maneira. Aos 65’, e após um cruzamento da direita, Edi apareceu no lado oposto a dar o melhor seguimento à jogada e empatar a partida. Ainda faltava muito tempo para jogar e pensava-se que os locais conseguiriam dar a volta ao marcador, só que nada corria bem aos pupilos de Artur Lobão, que tentaram tudo para inverter a marcha do marcador. O destaque vai para Batata, que criou calafrios aos defensores forasteiros num remate que saiu ligeiramente por cima da barra.
Com este empate, a equipa do distrito da Guarda não conseguiu aproximar-se do Leça, que perdeu em Serzedelo e hipotecou a permanência. Quanto ao trio de arbitragem, que viajou de Aveiro, não esteve bem e mostrou dualidade de critérios com prejuízo para os locais.
Fernando Araújo
