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Quadrazais quer proteger gíria utilizada pelos contrabandistas

Para evitar que dialeto desenvolvido e usado pelos habitantes da aldeia raiana se perca com a morte dos mais velhos

A Junta de Quadrazais, no concelho do Sabugal, quer contribuir para a preservação e reativação da gíria quadrazenha, que foi falada pelos habitantes locais nos tempos do contrabando.

«Através da Câmara gostaria de a ver reativada», revela Silvina Silva, presidente da Junta, para quem deveria «haver um estudo profundo» e «uma aprendizagem através dos mais novos» para que o linguajar típico da terra não desapareça com a morte dos mais velhos. Silvina Silva considera que o processo terá de envolver outras entidades além da Junta, porque esta não tem «grande capacidade de o fazer». Sem adiantar como se pode executar o projeto, a autarca promete «fazer alguma coisa» para salvaguardar a linguagem desenvolvida e usada pelos locais durante décadas para ludibriar a Guarda Fiscal no tempo do contrabando. A autarca desta aldeia raiana, situada a uma dezenas de quilómetros da fronteira, disse que existem livros, estudos e teses de mestrado sobre o dialeto típico.

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