Na passada sexta-feira, o NERGA – Associação Empresarial da região da Guarda promoveu uma homenagem ao ex-secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, originário de Valhelhas, num jantar que contou com a presença de cerca de 150 pessoas.
Para Pedro Tavares, presidente do NERGA, a iniciativa pretendeu «testemunhar a nossa gratidão a um ilustre conterrâneo pelo muito que fez pelo desenvolvimento da nossa região e, muito em particular, no apoio prestado às empresas». Na hora dos discursos, o presidente da associação empresarial salientou que Castro Guerra «foi uma pessoa que esteve sempre atenta às necessidades da Guarda» e considerou que o secretário de Estado do anterior Governo de José Sócrates «abriu sempre portas para a Guarda e esteve sempre disponível para ajudar a resolver os problemas da região».
Foram muitas as personalidades que fizeram questão de expressar palavras de elogio e consideração a Castro Guerra. O comendador Rocha de Matos, presidente da AIP – Associação Industrial Portuguesa, recordou que o ex-secretário de Estado «ouviu sempre atentamente os problemas» com que a indústria se tem debatido e «procurou abrir caminhos e encontrar soluções». Depois, Maria do Carmo Borges, Joaquim Valente e João Carvalho, empresário da Covilhã, recordaram momentos de cumplicidade e exaltaram a personalidade do homenageado. Mas a intervenção mais efusiva acabaria por caber a Santinho Pacheco. O Governador Civil da Guarda recordou que, «já no tempo em que andávamos no colégio em Gouveia, percebíamos que estávamos perante um jovem diferente e com elevadíssimo potencial», recordando depois que, no tempo em que presidia à Câmara de Gouveia, com a grande crise das fábricas têxteis do concelho, Castro Guerra, então presidente do IAPMEI, «foi sempre um aliado e esforçou-se para arranjarmos sempre alguma forma de ajuda para mantermos aqueles empregos».
Santinho Pacheco registou também a necessidade de atrair pessoas, que, «como Castro Guerra, sendo naturais da região podem fazer muito pela nossa terra», assumindo mesmo o compromisso de procurar juntar «aqueles que estando longe» são naturais da região e poderão colaborar no desenvolvimento das localidades de onde são originários. No final, foi um emocionado Castro Guerra quem agradeceu este reconhecimento público. O ex-secretário de Estado mostrou-se satisfeito com o que ouviu e lamentou «pelas vezes que não pôde colaborar mais» e, citando Hegel, concluiu que o homem não é mais do que a série dos seus actos, e ele procurou «sempre» actuar em prol do interesse da comunidade.
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