Crespo de Carvalho diz não ter «um minuto a perder» com a polémica dos candidatos à Junta de Freguesia de São Pedro do Jarmelo e ao plenário de Vila Soeiro. «As pessoas sabem que estão a fazer um papel de actores da mais baixa política que pode existir», reagiu a O INTERIOR na última segunda-feira, à margem de uma actividade do PSD na Guarda.
Para o candidato à Câmara da sede do distrito, o caso é «um embuste» criado por «quem não tem ideias, propostas e capacidade para fazer uma equipa como deve ser e que prefere jogar na pequena acusação e desacreditação. É uma estratégia que tem sido habitual ao longo destes anos». O independente apoiado pelos sociais-democratas garante ter a «consciência tranquila» e que «oportunamente» divulgará os documentos que demonstram haver «um conjunto de pessoas que está» com a sua candidatura. Será assim em Vila Soeiro, mas com outra Madalena Costa que não a actual presidente de Junta, militante do PS e que vai no décimo lugar da lista socialista à Câmara. «A senhora que refila não tem nada a ver com o assunto, pois não é a candidata que apoiamos. É outra Madalena Costa», diz Crespo de Carvalho.
Quanto a São Pedro do Jarmelo, o candidato foi mais evasivo, mas dizendo sempre que «há pessoas que assinaram documentos». Resolvida está a situação de Pousade, onde a candidatura independente liderada por João Joaquim solicitou que fosse retirada das listas apoiadas por Crespo de Carvalho. Quem continua nos ficheiros são Hermínio Cabral (São Pedro do Jarmelo) e Madalena Costa (Vila Soeiro). A polémica estalou na semana passada, quando o primeiro veio a público estranhar a inclusão do seu nome: «Não apoiei partido nenhum, nem fomos apoiados», declarou o independente, enquanto Madalena Costa [a actual presidente da Junta de Vila Soeiro] considerou tratar-se de «um abuso e uma provocação» o seu nome constar das listas do engenheiro. «Nunca fui contactada pelo referido candidato, estou na lista de Joaquim Valente à Câmara e sou filiada no PS. Toda a gente me conhece, nem compreendo como foi feito», referiu.
Luis Martins
