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Tradição e inovação em choque frontal

Teatro das Beiras apresenta “Catavento” até 5 de Julho, na Covilhã

Graeme Pulleyn volta a encontrar-se com o público da Covilhã, desta feita com “Catavento”, a nova produção do Teatro das Beiras. A peça vai estar em cena no auditório da companhia de terça-feira a sábado, até dia 5 de Julho.

À procura de um espaço entre a mitologia e a ciência, o espectáculo, idealizado para ser apresentado ao ar livre, relata, num ritmo popular – brejeiro, até –, o conflito entre uma série de dicotomias: o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno. No fundo, “Catavento” é uma sátira social sobre a chegada de um parque eólico a uma serra portuguesa, mas também sobre a temerosa força do poder multinacional contra a frágil individualidade de uma idosa. A 73ª produção do Teatro das Beiras estreou, recentemente, em Elvas, tendo passado também pelo Seixal. A encenação é de Graeme Pulleyn e a ceongrafia de Kevin Plumb, enquanto Helen Ainsworth é responsável pelos figurinos. A interpretação é de Fernando Landeira, Paulo Miranda, Sónia Botelho e Teresa Baguinho. Entretanto, até amanhã, há um espectáculo musical após a apresentação de “Catavento”. Trata-se de “Ninho”, de Miguel Carvalhinho, que interpreta música tradicional portuguesa e obras de autores consagrados como Eric Satie, Jacques Ibert ou Carlos Paredes.

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