Porque achas que ganhaste?
Talvez porque a minha história aborda um aspecto misterioso da vida, o destino, e porque leva as pessoas a querer saber o desfecho da acção.
Que mensagem querias passar com o teu texto?
Sobretudo uma mensagem de que cada decisão e atitude tomada vão ter consequências, mais ou menos sérias consoante a situação.
O que escreves habitualmente? Que hábitos de escrita tens?
Escrevo habitualmente no âmbito de actividades escolares enquanto que por conta própria não me sinto compelido a escrever.
O que andas a ler ou leste recentemente?
Ando a ler um livro intitulado «Marés Negras» de um autor de high-fantasy português, Filipe Faria.
Ser famoso é uma ambição?
Sim, não no mundo dos livros mas no mundo da ciência, onde penso poder ter mais futuro e reconhecimento profissional.
A escola pode algum dia ser fixe?
Penso que não é propriamente a escola que os estudantes odeiam, mas sim o trabalho que esta implica em casa. É por isso que muitos estudantes vão sempre associar o recinto escolar a uma sensação de encarceramento.
Está a chover a potes, estás longe de casa e sem guarda-chuva. O que fazes?
Ponho o capuz, se tiver um, e prossigo o caminho normalmente. A chuva nunca me incomodou e em certas ocasiões só me faz bem.
O que te irrita mais nos mais velhos é…
A maneira como ficam apegados a uma vida rotineira sem emoção e nem sequer sentirem o impulso de procurar algo mais.
Se soubesses que ias morrer amanhã…
Não acreditava.
Gostavas de ser cão? Porquê? Ou porque não?
Gostava desde que tivesse uma família minimamente dedicada. A um cão feliz nada falta, a vida é preenchida e sem preocupações.
Fechas os olhos e aparece o teu anjo da guarda. O que lhe pedes?
Um bocado de tempo para pensar porque nos primeiros instantes só vislumbro carros rápidos e meninas bonitas.
O mundo está mau, não está?
Acho que caminhamos para o abismo. Cabe àqueles com poder tomar uma decisão e levar os outros atrás.
EXPRESSÃO, Maio 08