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Novo quartel da GNR da Guarda anunciado para 2010

Secretário de Estado da Administração Interna prometeu que situação da PSP será resolvida a «curto prazo»

Caso tudo corra dentro do previsto, a Guarda deverá ver consumada em Dezembro de 2010 a velha aspiração do novo quartel da GNR. Na última segunda-feira, a autarquia celebrou com a Direcção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos e a GNR um protocolo de permuta dos prédios onde se situa o actual quartel com o terreno, situado na Quinta da Torre, perto do NERGA, onde será construído o novo edifício. Na cerimónia, o Secretário de Estado da Administração Interna garantiu que a solução para as instalações da PSP será encontrada a «curto prazo».

O espaço onde actualmente se situa o quartel da GNR, junto do antigo Convento de São Francisco, será alvo de requalificação. Uma das cláusulas do protocolo estipula que «os encargos com a execução da empreitada serão suportados pelo município até ao valor que resultar da diferença entre o valor da avaliação, feita pela Direcção-Geral de Tesouro e Finanças, dos terrenos permutados, sendo o eventual remanescente suportado pela DGIE até ao valor da adjudicação». Rui Sá Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, espera lançar a primeira pedra do novo quartel «logo no início de 2009», estando previsto a obra terminar em Dezembro de 2010. O governante considerou esta solução um «casamento feliz», uma vez que «requalifica uma zona linda da cidade, que pode ser restituída ao cidadão para outros fins, e simultaneamente resolve-se um problema porque consegue-se que as forças de segurança estejam bem equipadas».

Também Joaquim Valente ficou satisfeito com esta «boa parceria» que permitirá solucionar «um problema que até hoje não foi resolvido». Neste sentido, o primeiro passo é «criar condições para que a GNR saia» das suas actuais instalações, mas para que isso aconteça «tem que ter um novo quartel», reforçou. Depois da GNR estar instalada na Quinta da Torre, será então requalificada uma «zona nobre da cidade» que actualmente constitui um «obstáculo à harmonia urbana», acrescentou. «Queremos criar uma maior mobilidade entre a Guarda mais baixa, da zona do Bonfim, e o centro cívico. Com o desaparecimento dos muros que circundam aquele espaço, a cidade fica com outra mobilidade e mais atractiva», considerou. O autarca indicou também que a zona do actual quartel da GNR poderá servir para a construção de «habitação de qualidade», entre outras possibilidades.

Em relação à PSP, que também reclama novas instalações há muitos anos, o Secretário de Estado da Administração Interna deixou a «promessa» de que «não vai ser esquecida» e que a «curto prazo» estará na Guarda para celebrar outro protocolo. «Vai ser encontrada uma solução com toda a certeza porque é uma força que também precisa de instalações condignas para o exercício da sua actividade», realçou, adiantando que «há várias alternativas em cima da mesa».

Ricardo Cordeiro

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