Por último, Jorge Libânio quer tirar o PSD «do estado de letargia em que se encontra» e acabar com a «tendência de manipulação por parte de pessoas que, a todo o custo, se pretendem perpetuar no poder». O candidato entende que o PSD precisa de «uma mudança, de sangue novo, novas ideias e novos projectos», bem como de «uma dinâmica de sinergias, transversal a idades, a sectores de actividade e a linhas de pensamento». Nesse sentido, considera que a sua lista «alia o profundo saber dos militantes da primeira hora à irreverência de jovens», sendo constituída por cidadãos «com desapego ao poder, que não esperam cargos de nomeação», sublinha. «Não somos, nem nunca seremos, dependentes de lugares políticos-partidários», garante, criticando que «quem esteve e está em funções não foi suficientemente reivindicativo». Outro objectivo é encontrar um «candidato ganhador» à Câmara da Guarda, que poderá ser Álvaro Amaro, «mas pode haver outros nomes», frisa. «Não vale a pena queimar candidatos, porque só beneficiaríamos o PS e isso nós não vamos fazer. A pessoa será escolhida no momento oportuno», promete.
As listas
Na lista de Carlos Gonçalves, João Bandurra e Gina Robalo são os candidatos a vice-presidentes da Comissão Política, enquanto Luís Couto Paula é candidato a presidente da Mesa da secção e Luís Campos a vice-presidente. Quanto à lista de João Prata, apresenta Tânia Cameira e António Júlio Cardoso como candidatos a vice-presidentes, surgindo Rui Quinaz como candidato a presidente da Mesa e Orminda Sucena a vice-presidente. Por seu turno, Jorge Libânio encabeça uma equipa, cujos candidatos a vice-presidentes são Ricardo Neves de Sousa e Maria Alcina da Fonseca. Alfredo Freire e José Carlos Monsanto são, respectivamente, os candidatos a presidente e a vice-presidente da Mesa.
Ricardo Cordeiro