Este ano, na Guarda, o Entrudo vai ser enterrado duas vezes. Tudo, porque o projecto “Todos à Roda”, que envolve o Centro Cultural de Famalicão, o Aquilo Teatro e a Associação Raiz de Trinta, pediu 50 mil euros à Câmara para voltar a organizar o cortejo carnavalesco. No entanto, a autarquia não esteve pelos ajustes e optou por entregar a organização do evento à Culturguarda, que aceitou o repto por metade do preço. Valor, que de resto, o “Todos à Roda” cobrou em 2007 pelo mesmo “serviço”. É caso para dizer que quem tudo quer, tudo perde. Mesmo assim, o projecto não quis prescindir de dar vida à secular tradição carnavalesca regressando às origens em Famalicão da Serra.