As crianças das oito escolas do ensino básico da Covilhã vão ser cantores por um dia para ajudar outras crianças. “Pequenas vozes para grandes sorrisos” é o espectáculo de solidariedade que o movimento cívico “Covilhã Solidária” vai promover a 16 de Dezembro, no pavilhão da Associação Nacional de Industriais dos Lanifícios (ANIL).
Este ano, as receitas vão reverter para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Covilhã e para o núcleo regional da Cova da Beira da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC-NRCB). Cada estabelecimento de ensino vai subir ao palco para interpretar duas canções, que serão apadrinhadas por várias figuras públicas da Covilhã. Durante a apresentação da iniciativa, na última segunda-feira, Pedro Farromba escusou-se a avançar nomes, mas deixou a certeza de que pelo menos Carlos Pinto será convidado a apadrinhar a iniciativa. Depois dos 26 mil euros angariados no ano passado (que superaram os 21 mil que a organização tinha colocado como meta), os responsáveis esperam agora chegar aos 25 mil euros, adiantou aquele responsável. Em 2006 os fundos foram distribuídos por três instituições de apoio a crianças: a Casa do Menino Jesus, a Fundação Anita Pina Calado e o Instituto Jesus Maria José. Os bilhetes vão custar cinco euros e estarão à venda a partir de segunda-feira, na ANIL, Câmara Municipal e nas sedes das duas associações apoiadas.
APPACDM abre Centro de Actividades Ocupacionais
Os 12.500 euros que a APPACDM vai receber do “Covilhã Solidária” vêm mesmo a calhar. A associação, cuja delegação existe há ano e meio na cidade, prepara-se para inaugurar um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) na segunda-feira, data em que se assinala o Dia Mundial da Pessoa com Deficiência. António Marques, um dos responsáveis pela instituição, revela que o dinheiro angariado no evento “Pequenas vozes para grandes sorrisos” servirá para «adquirir equipamento técnico» para as novas instalações, que, numa primeira fase, acolherão 20 utentes. Quanto à APPC-NRCB, os fundos também serão canalizados para o CAO, cujas obras «estão em fase de conclusão», segundo Ana Camilo, da direcção. A responsável revelou ainda que, a partir de Janeiro, a sede da Covilhã vai passar a ter «autonomia financeira e administrativa».