1- Bom senso
É com satisfação e agrado que vejo, oiço e leio que alguns hospitais estão a fazer os possíveis para melhorar a natalidade, para receber os novos Portugueses.
Os nossos governantes lá viram a tempo que o país, sendo pequeno, ainda tem espaço para uns bons milhares de recém-nascidos, vindos de famílias fortes e sãs, assim eles queiram, porque a responsabilidade é de todos, dando a ajuda e conforto possível aos felizes pais. (…) Entretanto, vêem-se umas nuvens no horizonte carregadas de ordens de obrigação de destruição, mas tenhamos esperança que uma lufada de ar puro as faça desvanecer pouco a pouco e que o bom senso ajude as equipas da natalidade a terem a alegria de levantarem nos braços mais um rebento que acaba de nascer.
2 – Tenham maneiras
Entrando na Rua Duque de Bragança pelo lado da Rua Gulbenkian, o trânsito automóvel circula obrigatoriamente nesse sentido até aproximadamente à Praça Dr. Alberto Diniz da Fonseca, mas os senhores condutores, além de não reconhecerem a velocidade a que devem circular, também desconhecem por completo que em todo esse trajecto as habitações são de gente de idade avançada (…). A maior parte tem um andar trôpego, reumático e cardíaco, quando vão despejar o lixo. Têm que atravessar a rua para acederem aos contentores, mas fazem-no sempre com o receio de levarem uma pancadinha que os leve desta para melhor, isto sem contar com os passeios estreitos que mal dão para uma pessoa, principalmente quando passam carros de carga.
3 – Economia de tempo e combustível
Continuando a falar na mesma rua e na mesma entrada, temos a alguns metros do cruzamento uma pequena rotunda em que estacionam, à vontade, 10 carros, cinco de cada lado, e que não incomodam ninguém. Mas quando os condutores levam como destino a estação de caminhos-de-ferro ou as Lameirinhas, e quando são cautelosos, são obrigados a seguir em frente e vão até aproximadamente ao Mercado Municipal. Com uma boa sinalização, os condutores podiam fazer inversão de marcha sem perigo e irem ao seu destino.
4 – Não custa nada
Pôr uma indicação em placa e uma sinalização no chão a alertar para um ressalto no pavimento, na Rua 31 de Janeiro, antes de entrar na Praça Velha, evita que alguém, principalmente um visitante, morda a língua ou fique sem prótese dentária, mesmo a pequena velocidade.
5 – Ajudar os cardíacos
Pode ser uma utopia, mas o que ela ajudava, ajudava. Até dava mais movimento pedonal ao centro da cidade. A ideia era montar escadas rolantes, tapetes ou um elevador, por exemplo, na Rua Nuno Álvares (rampa do Hotel de Turismo), escadas de Santa Zita e Rua Almirante Gago Coutinho (antiga Rua do Carvalho). A nossa vizinha Covilhã até se “mordia” de inveja.
António Nascimento, Guarda