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Globally aposta na internacionalização das empresas da Guarda

Empresa sedeada na cidade mais alta apresentou-se ao público na última segunda-feira

A Globally, empresa de consultadoria, tem como objectivo «contribuir para o desenvolvimento do tecido empresarial da região interior, mais concretamente dos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco, proporcionando aos seus clientes a via mais segura para a internacionalização», explicou Carlos Nunes, dirigente da empresa sedeada na cidade mais alta. Na última segunda-feira, a empresa apresentou-se a empresários e dirigentes associativos da cidade, sugerindo que é difícil a uma empresa, sozinha, internacionalizar-se, pelo que, a empresa nasce na Guarda para assessorar os empresários que tenham a pretensão de chegar ao mercado externo, em especial ao espanhol. E é precisamente desde Espanha que chega a iniciativa, pois Carlos Nunes, originário da Guarda, é empresário em Madrid há alguns anos, nomeadamente na área da consultadoria empresarial. A Globally pretende disponibilizar a sua experiência de assessoramento empresarial na capital espanhola às empresas que, a partir da região, tenham a ambição de se internacionalizar. O responsável explicou que a Globally está actualmente a apoiar a internacionalização de três empresas do sector da construção civil, duas da Covilhã e a outra da Guarda, que tencionam alargar o seu negócio a Espanha, mas que o processo só estará concluído dentro de aproximadamente um ano. Estas três empresas estão a ser apoiadas com um programa «sistematizado e metódico para se internacionalizarem com sucesso», frisou, adiantando que a Globally espera apoiar, no espaço de três anos, cerca de 200 pequenas e médias empresas dos três distritos em que pretende trabalhar. De resto, Carlos Nunes frisou que «todo o processo que tenha em vista receber benefícios no momento pode estar, a médio e longo prazo, condenado ao fracasso», abordando a possibilidade de haver empresas a querer tirar vantagem da diferença de cinco pontos percentuais do IVA de Portugal para Espanha. O responsável frisou também que, hoje em dia, a globalização «nos afecta a todos», sendo um processo «imparável», pelo que é preciso uma contínua procura de «inovação». De resto, o gestor apontou vários exemplos, de micro empresas que podem apostar na sua internacionalização, destacando que, muitas vezes, o que lhes falta é um conhecimento do mercado a que destinam o seu produto. Pelo meio, apresentou alguns exemplos da instantaneidade e velocidade, à escala global, do comércio de hoje, considerando que qualquer empresa, recorrendo às novas tecnologias, pode ambicionar uma dinâmica de internacionalização.

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