Oito anos de escavações arqueológicas é “obra”! E que o digam os habitantes da freguesia de Algodres que, durante tão longo período de tempo, conviveram diariamente com buracos, ruas esventradas e acessos cortados. Tudo graças aos avanços e recuos nos trabalhos de arqueologia, devido a alegados desentendimentos entre a Câmara e os arqueólogos. E, entretanto, o saneamento básico demorou a chegar a algumas habitações. Uma série de vestígios arqueológicos que poderiam constituir uma mais–valia para a aldeia foram abandonados ou mesmo destruídos. Foram, afinal, muitos anos de trabalho e incómodo para os residentes… para nada. Ou quase.