P – Qual o significado da ida do Rancho Folclórico à Bélgica?
R – Foi um momento de muito orgulho e satisfação termos participado. Participámos na feira internacional, nos concertos do rancho folclórico e também nos Jogos sem Fronteiras. Na totalidade levámos cerca de 50 elementos, entre os 8 e os 27 anos.
P – Quais os resultados obtidos?
R – A nossa participação foi extremamente positiva e fomos bem recebidos. Nos Jogos Sem Fronteiras participaram 10 equipas e nós ficámos em terceiro, sendo o único representante do país, juntamente com uma cidade da Polónia.
P – Esta participação pode ser um incentivo ao futuro? Já têm outros convites?
R – Este tipo de participações são extremamente positivas. Felizmente, o Centro Cultural da Guarda tem uma agenda cheia. O Rancho Folclórico e o Conjunto “Rosinha” têm sempre muitos convites, principalmente nesta altura em que temos praticamente tudo preenchido.
P – Que projectos tem para o Centro Cultural?
R – Temos uma série de actividades e essas vão continuar, a partir do início do ano lectivo. Quando apresentarmos o plano de actividades para o próximo ano terá de ir a assembleia-geral, para depois a direcção decidir e até os associados poderão propôr mais actividades. Mas globalmente o Centro actuará nos mesmos moldes em que tem estado a funcionar, independentemente de haver pequenos ajustamentos, que para nós não serão tão pequenos quanto isso. Esta renovação que se fez no Rancho foi um ajustamento muito positivo, por isso vamos continuar. Teremos naturalmente que fazer dos órgãos de comunicação nossos porta-vozes, e vamos pedir à sociedade guardense que apareça no Centro Cultural. A Guarda é feita por nós e é extremamente positivo que as pessoas estejam motivadas para cantar, dançar e participar em actividades culturais. Todos são bem-vindos. Nós estamos extremamente agradecidos à forma como a cidade nos recebe. Aliás, o Centro Cultural faz parte do património da cidade da Guarda, quer se queira, quer não se queira.
P – Que actividades vai desenvolver o Centro Cultural da Guarda nos próximos tempos?
R – A partir de Setembro, o Centro Cultural vai leccionar várias modalidades, desde ballet a actividades musicais, passando pela aprendizagem de instrumentos. Este ano, não tivemos a parte dos metais e sopros porque, infelizmente, perdemos o nosso professor, que era o Sérgio Rocha e não conseguimos arranjar ninguém, mas estamos a tentar solucionar esta parte porque há muita gente que gosta de saxofone. Com a componente do ballet, fizemos no final do ano lectivo uma mostra no TMG e quanto a nós foi um verdadeiro sucesso. Das outras actividades do centro como o conjunto Rosinha, o Rancho Folclórico está neste momento completamente estruturado. O que foi extremamente positivo foi baixar a média de idades, pois hoje temos um rancho renovado. Quanto ao orfeão, debatemo-nos com o mesmo problema, já que temos um orfeão muito envelhecido. A média de idades, neste momento, ultrapassa os 65 anos e sentimos necessidade de fazer uma renovação.
