Bernardino Soares e Agostinho Lopes, do grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) na Assembleia da República, insurgiram-se contra a iminente extinção da Zona Agrária de Pinhel e já pediram informações sobre «a veracidade e a justificação» desta medida ao Ministério da Agricultura. No requerimento, os deputados invocam algumas razões contra o fim deste serviço, nomeadamente o facto da área de regadio daquele concelho ser «a maior da Beira Interior Norte». A «implementação de campos de experimentação vitícola, em parceira com o sector privado», o «elevado número de agricultores que recorrem aos seus serviços» e a «importância da actividade vitivinícola na região» são outras justificações apresentadas, além da «localização privilegiada» da Zona Agrária de Pinhel para os concelhos da região, «que lhe permite uma maior eficiência na acção específica da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro», consideram os comunistas. Recorde-se que o Governo, no âmbito do PRACE e do Decreto-Lei n.º 209/2006, já publicou, em “Diário da República”, a portaria que dita o encerramento da Zona Agrária de Pinhel.
