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Covilhã obtém segunda vitória consecutiva

Sporting serrano voltou a vencer em casa, mas continua longe dos primeiros

Parece estar encontrado o caminho dos triunfos para os serranos, que, no passado domingo, conseguiram mais uma vitória robusta. Frente a um adversário que vinha alcançando bons resultados fora de casa, o Covilhã voltou a demonstrar todo o seu valor, numa partida que, apesar dos três golos, acabou por ser demasiado monótona. Não obstante o triunfo, o sexto para o campeonato, a liderança continua bem longe, já que não parece haver maneira do Fátima escorregar.

Vítor Cunha voltou a apostar em Luizinho na frente de ataque, enquanto Paulo Campos e Romício ocuparam os lugares dos lesionados Banjai e Gomes. E tal como aconteceu na jornada anterior, os visitantes até entraram melhor na partida e cedo procuraram a baliza de Igor, mas o melhor que conseguiram foi um livre directo de Luís Miguel, que passou por cima da trave. Com o passar dos minutos, os locais controlaram as operações e o golo acabou por surgir com naturalidade. Canto de Dani na esquerda e Paulo Campos, no meio de vários adversários, a subir mais alto para bater Joca. Foi um dos melhores períodos do desafio, tanto assim que quatro minutos depois, o Covilhã sentenciou o encontro. Luizinho teve uma grande arrancada, desembaraçou-se de dois adversário e, à saída do guardião do Pampilhosa, atirou para o melhor sítio. O jogador comemorou efusivamente um golo que já procurava há muitos jogos. Com esta vantagem confortável, os serranos tiraram o pé do acelerador e chegaram tranquilos ao intervalo.

Na segunda parte, apesar de ter mais posse de bola, a equipa da Bairrada nunca conseguiu importunar Igor, que pouco trabalho teve durante os 90 minutos. Já os covilhanenses criaram várias oportunidades, com a velocidade de Bruno Nogueira a fazer mossa aos 52’, só que o remate saiu ao lado. Nove minutos depois foi Luizinho quem esteve muito perto de marcar, mas Joca desviou o remate para canto. Na sequência ainda se gritou golo quando João Real atirou à trave, tendo a bola “passeado” pela linha fatal sem entrar. A partir daqui, a partida deixou de ter motivos de interesse, com o Pampilhosa a não ter argumentos para ultrapassar o meio-campo e a defesa dos locais. E quando todos esperavam o final da partida surgiu então o terceiro golo do encontro. Paulo Campos fugiu pela direita e cruzou para o segundo poste, onde Bruno Nogueira não falhou. No final, Vítor Cunha, técnico do Covilhã, afirmou que a vitória é «inteiramente justa, mas peca por escassa, para uma equipa mais forte em termos psicológicos».

Francisco Carvalho

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