O Tribunal da Covilhã colocou em prisão preventiva sete de 18 suspeitos de tráfico de droga detidos no passado dia 16 de abril pela Polícia Judiciária (PJ) em Castelo Branco, Covilhã, Fundão e Idanha-a-Nova.
Os 18 detidos, 14 homens e quatro mulheres, foram apresentados, no dia seguinte, a primeiro interrogatório judicial, na sequência do qual foi decretada a sete dos arguidos a medida de coação de prisão preventiva, 10 a obrigação de apresentação periódica e proibição de contactos e um com obrigação de sujeição a tratamento da toxicodependência, adiantou na semana passada o Ministério Público (MP) de Castelo Branco. Na operação “Entre Serras” foi dado cumprimento a mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária, no âmbito de um inquérito pendente na PJ ao longo de dois anos.
Além das detenções foram realizadas 34 buscas, 20 das quais domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de seis mil euros em numerário, balanças digitais, uma viatura e diversos equipamentos de telecomunicações e informático.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Castelo Branco, com a coadjuvação da PJ da Guarda, que acredita ter anulado uma rede que «forneceria, articulada e abundantemente», a região «de produtos como canábis, heroína e cocaína». Os detidos são todos de nacionalidade portuguesa e eram já conhecidos das autoridades, pela sua ligação a outros processos pelo mesmo tipo de crimes.
Prisão preventiva para sete de 18 detidos na operação “Entre Serras”
