Ao sexto dia de campanha, Luís Montenegro voltou ao distrito da Guarda. Depois de uma breve visita à feira do Fumeiro em Trancoso, no passado sábado, o líder da Aliança Democrática (AD) esteve esta sexta-feira na capital do distrito para uma arruada no centro da cidade e um curto comício no Café-Concerto do TMG. Sem a presença do presidente do CDS, Nuno Melo, que acabou por não participar nesta ação de campanha, Luís Montenegro percorreu algumas ruas centrais da Guarda onde foi apelando ao voto. «Temos uma confiança muito, muito forte de que vamos recuperar aqui um segundo deputado e que vamos também, a partir da Guarda, dar condições para termos no parlamento o apoio que necessitamos para executarmos o nosso plano de governo e para ter condições de estabilidade e governabilidade em Portugal», referiu o líder da AD. Luís Montenegro sublinhou também que «o único voto útil é na Aliança Democrática» porque a dispersão de votos «só favorece o Partido Socialista». Durante o discurso, Montenegro disse que «já perdi a conta as vezes que aqui vim no último ano e meio e não esperei pela campanha eleitoral para colocar a coesão territorial na agenda de transformação do país nem para tirar trunfos de uma cartola de ilusionismo político, para mais uma vez colocar as expetativas muito altas e frustrar, depois, essas expetativas». Sobre esta região em particular, o líder da AD frisou que sabe muito bem que «é preciso reforçar a aposta na saúde» e que «a principal reclamação que ouvi durante esta visita à Guarda. Cuidados de saúde primários, cuidados continuados, urgências, consultas programadas, médicos de família», mas também «um reforço da escola pública e mais oferta na habitação». A cabeça de lista pelo círculo da Guarda, Dulcineia Catarina Moura, reforçou que «os guardenses, com esta Aliança Democrática, têm a garantia que o combate à desigualdades territoriais será uma prioridade».