João Almeida Santos inaugura esta quinta-feira (18 horas), no Museu da Guarda, a exposição de pintura e poesia “Luz no Vale” com 51 obras e sete poemas.
Trata-se de uma mostra de «pintura digital que depois é impressa num papel especial», adianta o artista autodidata. Sete das pinturas estão acompanhadas por poemas, mas as 51 obras patentes têm um texto associado. «É o cruzamento entre as duas artes – a poesia e a pintura», explica o antigo presidente da Assembleia Municipal da Guarda e professor universitário. “Luz no Vale” refere-se ao vale de Famalicão da Serra, no concelho da Guarda, de onde João Almeida Santos é natural. O autor explica que «grande parte dos quadros são inspirados em Famalicão da Serra – no vale, no meu jardim, no ambiente, o fundo da Serra». Já a “luz” representa a «arte, beleza, iluminação do vale através da arte», acrescenta, revelando que é na terra natal onde passa atualmente «metade da minha vida, agora que estou mais livre para me dedicar à arte».
A inauguração da exposição será antecedida da apresentação do livro “Poesia”, de João de Almeida Santos, editado pela By The Book, por António José Dias de Almeida. Antigo colunista de O INTERIOR, João de Almeida Santos foi professor nas Universidades de Coimbra, de Roma “La Sapienza”, Complutense de Madrid e Lusófona, tendo-se sempre dedicado à investigação nas áreas da filosofia política e da lógica das ciências histórico-sociais.