Pago uma Cabo qualquer para ter Internet, televisão com vários canais e outros serviços. Se consumir mais que o informado pago bem pelo descuido, se não gastar porque estou fora ou simplesmente não uso, pago na mesma e não se criam bolsas de reembolso ou de ganho para os dias de maior gasto. É um verbo-de-encher em que o vector é sempre para as empresas e nunca para os consumidores. As taxas para ter telefone ou outros serviços, mesmo se não houver consumo, são outro verbo-de-encher, onde o Estado arrecada mesmo sem utilização. Os bares que nos cobram 500% sobre o valor de base dos produtos são outro espaço de roubo. Exemplo vivo são os 6 euros que paguei num tal de Cosmos nas “Docas” de Lisboa por duas coca-colas. Eram 20 horas e 6 euros são um conto e duzentos, para quem se esqueceu já do valor da moeda. Ninguém se espanta e ninguém se revolta, simplesmente as Docas tenderão a ficar vazias e os donos do negócio talvez percebam a vantagem de rectificar antes de fechar.
Por: Diogo Cabrita